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Os “tifosi”, como são chamados os fãs da Ferrari, são conhecidos como os torcedores mais apaixonados da Fórmula 1. Todo ano lotam as arquibancadas do circuito de Monza, palco do GP da Itália, na esperança de vitória de um piloto da tradicional escuderia. Mas esse ano não deu. Fernando Alonso e Felipe Massa bem que tentaram, mas não conseguiram superar o vencedor Sebastian Vettel, terminando, respectivamente, em segundo e quarto. E ver o tricampeão da RBR, grande rival de Alonso, no alto do pódio levantando a taça de vencedor incomodou. E muito. Tanto que a torcida deixou o protocolo de lado e não poupou vaias ao garoto prodígio (ouça no vídeo). Mas o líder do campeonato levou na boa e até brincou.
- Você pode ouvir a diferença quando vence aqui sem vestir um macacão vermelho. No fim, isso é bom. Significa que fizemos um bom trabalho ao batermos os caras de vermelho. Estamos orgulhosos. Quanto mais vaia levamos, melhor é o trabalho que fazemos – provocou.
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Não foi a primeira vez que Vettel foi alvo dos “tifosi”. Ele também já tinha sido vaiado em 2011, quando venceu no circuito pela segunda vez na carreira. Na época, ele ficou surpreso. Mas hoje, após sua rivalidade com Alonso ter sido intensificada nos últimos anos, garante que já veio preparado para o coro.
- Em 2011 foi uma surpresa. Este ano eu já esperava. Não os culpo. Eles amam a Ferrari. E isso é algo especial – disse ele, que por diversas vezes já admitiu que pensa em correr pelo time de Maranello no futuro.
Apesar das vaias, Monza é um palco especial para Vettel. Foi no circuito italiano que o jovem alemão surpreendeu o mundo da velocidade ao conquistar sua primeira vitória na F-1, aos 21 anos, pela modesta STR, no GP da Itália de 2008. Naquela ocasião, nada de vaia, mas sim aplausos. O piloto tem a explicação pela diferença de tratamento:
- Felizmente, tive uma experiência completamente em 2008. Ganhamos em um time italiano, com motores Ferrari. A atmosfera foi fantástica – lembrou.
