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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

04 de Setembro de 2012, 10h:11 - A | A

NACIONAL / JUROS

Redução anima setor varejista

Comerciantes mato-grossenses têm expectativa de mais crescimento para os próximos meses

FOLHA DO ESTADO



 

As novas reduções de juros anunciadas pelos bancos e a prorrogação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) devem aquecer o comércio de Mato Grosso nesse segundo semestre. O setor do varejo estadual se diz animado com os novos anúncios que tende a estimular o consumo nos próximos meses. Na semana passada o corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, fez com que bancos como Caixa, Banco do Brasil, Bradesco e Itaú Unibanco, divulgassem novas reduções nas taxas de juros. Em alguns casos o corte chega chegou a 32% para pessoas físicas.

CENÁRIO

Para o presidente da Câmara dos Dirigentes Logistas de Cuiabá (CDL), Paulo Gasparoto, toda e qualquer redução de juros e benefícios fiscais reflete de forma positiva no mercado. “Nós estamos em um momento em que qualquer estímulo para o comércio é bem recebido, uma vez que o crescimento do setor seguiu desacelerado”, explica.

Para o gerente da loja Romeira em Cuiabá, Ederson Hahn, a manutenção da redução do IPI para a linha branca e a nova queda de juros deve aquecer as vendas a partir deste mês e proporcionar mais crescimento. “Nós vislumbramos um aquecimento de até 15% de agosto para setembro em função desses benefícios”, diz.

Ederson afirma que no primeiro semestre as vendas de sua loja cresceram 11% se comparadas ao mesmo período do ano passado. Para o segundo semestre a expectativa é de um crescimento de até 20% embalado pelo mês de dezembro. “No segundo semestre as vendas são sempre melhores. Com o cenário que estamos vivenciando apostamos em um crescimento de até 20%”, explica.

Conforme o economista Manuel Marta, a redução de juros deve estimular o mercado nos próximos meses e beneficiar o consumidor. Segundo ele, o momento também é ideal para a negociação de débitos.

“Uma vez que a concorrência dos bancos é acirrada, a tendência é de taxas estejam cada vez menores, o que deve beneficiar o comércio. O consumidor também deve aproveitar o momento para renegociar dívidas com maiores prazos e melhores taxas”, conclui.

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