facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 13 de Maio de 2024
13 de Maio de 2024

10 de Agosto de 2013, 08h:55 - A | A

NACIONAL / DE OLHO EM 2014

Quem tem que fazer campanha é quem quer meu lugar, diz Dilma

No Rio Grande do Sul, presidente destaca baixo desemprego e promete inflação dentro da meta

DO R7



A presidente Dilma Rousseff negou, nesta sexta-feira (9), que esteja fazendo campanha para a reeleição quando defende as ações e os números do governo. Em entrevista a rádios gaúchas, Dilma argumentou que quem precisa fazer campanha são aqueles que querem o seu lugar.

— Não estou pronta para discurso de campanha, estou pronta para defender o meu governo. Eu não faço campanha, porque todo o resto tem que fazer campanha porque quer o meu lugar. Eu estou sentada neste lugar e estou exercendo o governo. A troco de que eu vou fazer campanha? Tenho que governar.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Ela voltou a defender que a taxa de desemprego no país continua baixa, apesar de estar há seis meses sem ceder, que a inflação está sob controle e que o Brasil não é alvo da desconfiança de investidores internacionais.

— É escandaloso que alguém diga que o desemprego cresceu... O fato é que o Brasil nunca teve uma taxa tão baixa de desemprego.

A presidente comparou a geração de 826 mil novas vagas formais de emprego no primeiro semestre desse ano ao volume de empregos criados durante o primeiro governo do tucano Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998.

— Esse é o ponto, é outra situação macroeconômica [comparada à época de FHC], somos capazes para criar 826 mil empregos [no semestre]. Em quatro anos 4,4 milhões [de novas vagas].

A taxa de desemprego do Brasil surpreendeu em junho ao subir para 6%, marcando o sexto mês seguido que não cede e o patamar mais alto desde abril de 2012, ao mesmo tempo em que o rendimento da população caiu pela quarta vez seguida.

Dilma também repudiou as críticas que apontam desconfiança dos investidores no Brasil e lançam dúvidas sobre o interesse nos programas de concessão em infraestrutura, uma das apostas do governo para manter o nível de geração de empregos e dar impulso ao crescimento econômico.

A presidente questionou como é possível esse cenário de desconfiança diante do volume de IED (Investimento Externo Direto) que tem ingressado no país nos últimos meses.

— Me explica... como permite que tenhamos US$ 30 bilhões investimento externo direto no Brasil em seis meses? Se repetir o primeiro semestre, vai ser US$ 60 bilhões. É um número excelente considerando a situação internacional.

O governo pretende conceder vários trechos ferroviários e rodoviários nos próximos meses depois de ter lançado um ambicioso programa de logística, que sofreu meses de atraso porque o governo se recusava a aumentar as taxas de retorno dos projetos a pedido dos investidores.

Também estão previstas licitações de portos e aeroportos e o leilão do primeiro campo de petróleo na camada pré-sal pelo regime de partilha.

Inflação

Dilma também voltou a dizer que a inflação no país está sob controle e que existe uma situação de queda generalizada de preços.

— A inflação no Brasil está sob controle, nós tivemos um período de dificuldades e conseguimos superá-lo. Foi feito um esforço e essa superação ocorreu.

Sem fazer projeções, a presidente afirmou que a inflação vai ficar dentro da meta do governo, de 4,5% pelo IPCA, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

— Eu tenho absoluta certeza que ela estará dentro da meta.

Em julho, o IPCA registrou leve alta de 0,03%, acumulando em 12 meses 6,27%.

Comente esta notícia