METRÓPOLES
Policiais militares são investigados por forjarem a prisão de um homem, o morador de rua Clayton Silva Paulino Santos, de 34 anos, acusado falsamente de estuprar e matar uma jovem de 24 anos.
O capitão André Silva Rosa chegou a aparecer em uma entrevista à TV Record detalhando a ação. Essas informações foram reveladas pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmadas pelo Metrópoles.
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A jovem, identificada como Francisca Amanda da Costa Silva, foi encontrada com sinais de violência, em um terreno,
na manhã do dia 29 de março, em São Mateus, zona leste de São Paulo (SP).
Uma segunda vítima de estupro, porém, foi ouvida pela Polícia Civil e reconheceu um outro suspeito, o também morador de rua Fernando Domingos dos Santos Dantas, de 30 anos, como autor do crime.
Os policiais militares teriam pressionado a nova vítima a reconhecer Clayton Santos como autor do estupro. A ideia era citar uma tatuagem que o morador de rua tinha no braço, além de um boné preto.
O homem acusado primeiramente como autor do crime e citado pela reportagem foi solto, depois de ser expedido o alvará de soltura pelo Tribunal de Justiça.
A Polícia Militar de São Paulo (PMSP) recebeu a documentação do Poder Judiciário e instaurou um inquérito policial militar para apurar todas as circunstâncias relativas aos fatos.
“Comprovadas qualquer irregularidade, os policiais envolvidos serão responsabilizados nos termos Lei”, explicou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSPSP), em nota.
