EXTRA GLOBO
O presidente Jair Bolsonaro criticou os governadores de São Paulo, João Doria (PSDB), Wilson Witzel (PSC) e o prefeito de Manaus, Artur Virgílio (PSDB), e os chamou de "bosta" e "estrume" durante a reunião ministerial na qual ele teria pressionado o então ministro da Justiça Sergio Moro para trocar o comando da Polícia Federal.
— Que os caras querem é a nossa hemorroida! É a nossa liberdade! Isso é uma verdade. O que esses caras fizeram com o vírus, esse bosta desse governador de São Paulo, esse estrume do Rio de Janeiro, entre outros, é exatamente isso. Aproveitaram o vírus, tá um bosta de um prefeito lá de Manaus agora, abrindo covas coletivas. Um bosta. Que quem não conhece a história dele, procura conhecer, que eu conheci dentro da Câmara, com ele do meu lado! Né? — afirmou Bolsonaro.
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As críticas de Bolsonaro aos três aconteceram após o trio criticar o presidente por sua condução da crise causada pela epidemia do novo coronavírus no Brasil.
Doria, Witzel e Arthur Virgílio defendem a adoção de políticas mais restritivas em relação ao isolamento social como forma de combater os efeitos da pandemia. Bolsonaro, por sua vez, defende a reabertura da economia em meio à epidemia.
A íntegra do vídeo e o laudo elaborado pela Polícia Federal foram divulgados nesta sexta-feira após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, que tirou o sigilo sobre o material. O vídeo faz parte do inquérito que apura as suspeitas de que Bolsonaro pressionou o então ministro Sergio Moro para trocar o comando da Polícia Federal.