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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
14 de Maio de 2024

31 de Julho de 2020, 16h:39 - A | A

NACIONAL / EM BUSCA DE AJUDA

Casal morto em Águas Claras marcou psiquiatra para dia seguinte ao crime

Profissional chegou a ligar para o casal a fim de confirmar a consulta, sem saber do caso

METRÓPOLES



Encontrado morto na madrugada dessa quinta-feira (30/7), o cirurgião dentista Fabrício David Jorge, 42 anos, tinha marcado uma sessão dupla com um psiquiatra para esta sexta-feira (31/7). Ele iniciaria o tratamento com a companheira, a enfermeira Pollyanna Pereira de Moura, 35, também encontrada sem vida no apartamento do casal, em Águas Claras.

A psiquiatra chegou a ligar para o casal no dia do crime para confirmar a consulta, sem saber do caso. Uma amiga dos dois falou ao Metrópoles que Fabrício, suspeito de cometer feminicídio e, em seguida, suicídio, era uma pessoa “do bem”.

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“Era um cara do bem. Não tinha histórico de violência doméstica. A Polly ligou para a terapeuta que eu indiquei, ela pediu porque sentiu que ele estava precisando de um acompanhamento. Fabrício era um cara alegre, simpático e gostava muito dela. Para mim, ele não era uma pessoa assim, sabe? O que eu sei era o que ela contava, que era um bom pai e supertrabalhador”, narrou a amiga, que pediu para não ser identificada.

“Meu amado”

Pollyanna chegou a fazer um post em rede social comemorando a recuperação do dentista, que contraiu Covid-19. Na publicação, ela chama o marido de “meu amado“. Os dois foram encontrados mortos dentro do apartamento onde moravam, em Águas Claras, nessa quinta-feira (30/7).

 

De acordo com a postagem de Pollyanna, foram 10 dias de internação no Hospital Alvorada de Brasília. “Saturação oscilando, febre não cedia, tosse até quase desfalecer e muito cansaço”, escreveu Pollyanna, que era servidora do Ministério da Saúde.

 

Nas fotos, o casal aparece abraçado e também comemorando, junto à equipe médica, a cura da doença. “Eu venci a luta contra a Covid-19” diz um dos cartazes segurados por Fabrício.

 

 

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