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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
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14 de Novembro de 2019, 13h:06 - A | A

NACIONAL / PRIVATIZAÇÃO

Banco do Brasil está sendo preparado para ser vendido a estrangeiros

CORREIO BRAZILIENSE



Aos poucos, sem alarde, o Banco do Brasil está sendo preparado para a privatização. Mas, no que depender do governo, o BB cairá no colo de uma instituição estrangeira. 

Não é segredo para ninguém que, mesmo com as negativas do presidente Jair Bolsonaro — ele sempre diz que o BB é intocável —, os planos de privatização do BB seguem a passos largos. 

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A estrutura da maior instituição financeira pública vem sendo enxugada para, quando chegar a hora, a venda ocorra mesmo sob protestos. 

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, é o personagem perfeito para levar o plano de privatização adiante. Discreto, não faz nenhuma propaganda do que está fazendo.

Novaes vendeu a participação que o Banco do Brasil tinha na resseguradora IRB Brasil e na Neoenergia. Anunciou acordo para privatizar o BB Banco de Investimentos. Avisou que venderá a BB DTVM e o BB Américas. 

Mais: fechou a BB Tur.  No caso da Cassi, operadora do plano de saúde dos empregados do Banco Brasil, negocia um repasse bilionário à operadora. Sem esses recursos, a Cassi pode entrar em colapso.

Bradesco 

De início, quem acompanha o dia a dia das ações do presidente do BB acreditava que o futuro do banco seria a absorção de suas atividades pelo Bradesco. As duas instituições sempre tiveram afinidades. São sócias em várias empresas, como a Cielo, das maquininhas de cartões, e a Elo, bandeira de cartões.

Agora, porém, está claro para todos no BB que, quando a privatização do banco chegar, a preferência será por um comprador estrangeiro. A alegação é a necessidade de aumentar a concorrência bancária no país. 

O governo não admite, em hipótese alguma, que nenhum dos bancões brasileiros fique com o BB. A crença é de que a concentração atual do mercado pune consumidores e empresas. 

De qualquer forma, nada no Banco do Brasil será feito de forma atabalhoada, para não melindrar o presidente da República. 

A determinação de Novaes é fazer o dever de casa para que, no momento certo, o BB esteja pronto para ter seu controle transferido à iniciativa privada.

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