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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

12 de Setembro de 2012, 14h:09 - A | A

NACIONAL / CRISE INTERNACIONAL

América Latina pode impulsionar recuperação na Europa

"Em um entorno internacional complexo, a América Latina é uma região de oportunidades", disse o ministro espanhol de Economia, Luis de Guindos

EXAME ONLINE



A  América Latina, com um mercado em alta que atrai comércio e investidores, pode ser um dos motores de impulsão para a recuperação da Europa, eliminando barreiras e aportando sua experiência na superação de crises, disseram nesta terça-feira em Madri ministros de Finanças da região.

"Em um entorno internacional complexo, a América Latina é uma região de oportunidades, com uma população jovem, em pujança econômica e um mercado em crescimento", disse o ministro espanhol de Economia, Luis de Guindos, na abertura de um encontro de responsáveis de Assuntos Econômicos ibero-americanos.

"Estamos convencidos de que a médio e longo prazo, a região continuará sendo um dos motores do crescimento econômico mundial", afirmou Guindos ante ministros e vice-ministros de Finanças e representantes de grandes empresas espanholas, reunidos para preparar a XXII reunião Ibero-americana, que acontecerá nos dias 16 e 17 de novembro, em Cádiz.

A solidez da economia latino-americana "é uma boa notícia para a União Europeia (UE) em um momento de dificuldades, de dúvidas, nos quais se começa a falar de uma recessão suave na Zona Euro", afirmou De Guindos.

Assim, o comércio bilateral entre América Latina e Espanha, que se duplicou na última década, "é uma avenida de mão dupla", afirmou, enfatizando que as exportações espanholas à região foram incrementadas em 20% em 2011.

O ministro espanhol deu ênfase à necessidade de uma maior liberalização destes intercâmbios.

"Todas as medidas que vão contra estes fluxos comerciais introduzem insegurança jurídica e afetam os investimentos (...) o que é prejudicial do ponto de vista de nossas populações", afirmou.

Por esse motivo, "é importante que desde o setor público geremos políticas de estímulo do comércio e do investimento e eliminemos as barreiras burocráticas", afirmou.

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