DA REDAÇÃO
O Grupo de Ação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu novamente o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Riva.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa teria sido preso no fim da tarde, enquanto comprava medicamentos, em uma farmácia do bairro Goiabeiras.
O pedido de prisão foi feito pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda. Ela ainda decretou mais cinco prisões preventivas. Outros quatro mandados ainda estão sendo cumpridos contra servidores e também ex-funcionários da Assembleia ligados a Riva.
Entre os presos estariam os ex-assessores de Riva, Geraldo Lauro e Maria Helena Caramello, que chegaram a responder como chefes de gabinete do ex-deputado. Ambos foram presos na primeira fase da Operação Metástase.
Entre os presos estão ainda os ex-assessores de Riva, Geraldo Lauro e Maria Helena Caramello, que chegaram a responder como chefes de gabinete do ex-deputado. Ambos foram presos na primeira fase da Operação Metástase.
As prisões desta terça-feira são um desdobramento da “Operação Metástase”, que apura desvio da verba de suprimentos destinada aos gabinetes dos deputados estaduais.
O grupo é suspeito de desviar cerca de R$ 10 milhões dos cofres públicos através de "notas frias e clonadas".
Em setembro, 22 servidores, ligados ao antigo gabinete de Riva foram detidos na primeira fase da operação. Os advogados de Riva infornaram que não vão se pronunciar.
Riva foi encaminhado para o Centro de Custódia da Capital, onde estão presos o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e os ex-secretários de Estado Pedro Nadaf e Marcel de Cursi, presos na Operação Sodoma.
A prisão do ex-deputado suspendeu a festa de aniversário de seu neto, José Geraldo Riva Neto, filho da deputada Janaina Riva, que faria a comemoração nesta quarta-feira (14).
Veja nota emitida pela defesa:
A defesa do ex-Deputado José Geraldo Riva, preso na tarde desta terça-feira (13.10) em Cuiabá, afirma que por enquanto ainda não irá se manifestar sobre o caso até que tenha pleno conhecimento dos motivos que levaram à esta nova prisão uma vez que ele já cumpria medidas restritivas e não oferecia risco algum de fuga ou à sociedade. "Por enquanto não há o que declarar uma vez que ainda não tivemos acesso ao processo", finalizou o advogado Rodrigo Mudrovisch.