10/09/2020

Quanta coerência, parabéns pelo seu comentário e posicionamento

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Dos Santos 10/09/2020

Olha, tanto as conclusões da dissertações do Médico Saldanha, quanto as afirmações do Arquiteto e Urbanista Almeida há muitas verdades, mas também há alguns exageros. Quanto ao estudo, acho um pouco exagero afirmar que a cidade de Cuiabá, dentro de 20 a 30 anos, ficará inabitável. Primeiro que o tema é pouco mais complexo pra se fazer essa afirmação, partindo de uma única pesquisa, relacionando apenas duas variáveis, Geografia e Saúde. Na verdade, há uma série de fatores que contribuiu para agravar o clima inóspito na região e consequentemente a saúde, não só em Cuiabá, como em toda baixada Cuiabana, nesse período de estiagem. Entre elas, ha falta de um grande projeto de arborização urbana na cidade; falta de fiscalização nas construções impróprias de obras particulares em área de preservação ambiental; a perda de vegetação por degradação de área sobre margem dos rios e córregos da baixada Cuiabana, fumaça oriundas incêndios criminosos todos os anos no parque nacional de Chapada dos Guimarães, Pantanal e Serra de São vicente que acaba se concentrando na depressão Cuiabana. Segundo, no que se refere a geografia, Cuiabá, de fato, levar desvantagem por estar próxima dos paredões de Chapada, que servem de barreiras para velocidade dos ventos, mas não pela sua depressão, uma vez que há outras cidades, inclusive capitais no Brasil com menores altitudes que Cuiabá. Assim, como há outras cidades com temperatura mais altas como por ex. a cidade de Bom Jesus no Piauí, com registros históricos 44,7 C°. Quanto as afirmações do Arquiteto e Urbanista, concordo em boa parte, acredito que falta uma ação mais planejada do poder publico, tanto municipal, quanto estadual para poder minimizar esse clima inóspito que se acentua ha cada ano na baixada cuiabana. Agora, imagine você rodar com teu veiculo nas avenidas Prainha, Miguel Sutil, Fernando Correia e CPA em paralelepípedos, simplesmente inviável. Enfim, Cuiabá é uma cidade habitada ha mais de 300 anos, acho pouco provável que por conta do clima e a curto prazo se torne inabitável.

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Marcelo Augusto Portocarrero 09/09/2020

A questão não se resume à perda do verde , de a muito não somos mais entendidos nem reconhecidos como “Cuiabá a Cidade Verde” do passado. Contra nós estavam e estão administrações politicas que pouco ou nada se importavam com a cidade, o resultado é este que aí está e o futuro será aquele mostrado pelo estudo. Não adianta lutar por objetivos que em tese trarão desenvolvimento para e cidade se o crescimento almejado trouxer consigo mais poluição, mais desmatamento e o inchaço de nossos problemas. Sem saneamento estamos matando o rio que nos empresta o nome, sem urbanização adequada o verde está ficando acinzentado pelo concreto que substitui implacavelmente as plantas e assim por diante rumo ao desespero de ver, respirar e sofrer com o fogo e a fumaça que nos ameaça cada vez mais implacáveis. Cadê o IPHAN, cadê o IAB, cadê o CREA, cadê a cuiabania? Assistimos impassíveis a cidade ser transformada em palco político, as praças arrasadas, o rio poluído, os bairros destruirem o verde que resta em nosso entorno e ainda aplaudimos sem ter noção as campanhas a favor de trazer ainda mais o que chamam de progresso e que na verdade poderá cobrar caro de nós mesmos com a impossibilidade de continuarmos a viver aqui. Será esse o preço que teremos que pagar por mais “progresso”?

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João Roberto 09/09/2020

Se é estudante é petista! O Bolsonarismo é sinônimo de destruição, insanidade mental, indiscutível.

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Joao Francisco De Campos 09/09/2020

Estamos praticamente com mais de 4 meses sem chuvas associada as queimadas criminosas e falta de uma política voltada para a preservação do meio ambiente faz de Cuiabá um local inapropriado para morar .

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Rose 09/09/2020

Tenho até medo de saber se o autor da matéria é petista, digo medo pois esse povo não muda o voto e não mudando o voto a situação tende a piorar.

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walter liz 09/09/2020

os Humanos estão detonando a natureza, mas a OMISSAO e INERCIA das " autoridades" é de indignar, não se ve um esforço no sentido de combater drasticamente esses crimes ambientais, todo ano a historia se repete e eles são incapazes de planejar algo eficaz.

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Marcos 09/09/2020

Eu, desde 2016, fiz inúmeras reclamações junto à Prefeitura Municipal de Cuiabá, à Câmara de Vereadores da Capital e ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso, da prática que virou rotina em Cuiabá nos últimos 30 anos de cortar árvores de forma desenfreada. Inclusive neste ano de 2020 fiz uma reclamação ao MP de Mato Grosso tocante ainda às obras públicas e privadas na cidade onde agora é regra fazer o calçamento (calçada) sem reservar qualquer espaço para plantar árvores nas calçadas. As pessoas ficaram loucas. Cortar árvores aqui deveria ser crime ambiental. O triste é que essas autoridades estão cagando para minha reclamação, que visa o bem comum de todos. E para ficar só num exemplo, no último mês de agosto deste ano, perto de onde era o CESEC do Banco do Brasil, próximo do Parque Mãe Bonifácia, o infeliz do proprietário de um imóvel cortou um tarumeiro centenário que ficava na calçada e que fazia muita sombra e abrigo para animais. E o que pensar da ENERGISA, que detona todos os galhos de árvores de forma desproporcional. O que me resta é aguardar a aposentadoria e cair fora daqui, dada à insatisfação por parte das autoridades e da omissão da mídia tocante a isso.

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08/09/2020

cosir está correto

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Louisa Milani 08/09/2020

Todos responsabilizam as “autoridades”, mas não precisamos andar muito aqui para ver latas de bebida lançadas pelas janelas de veículos, pessoas colocando fogo em terrenos e cortando as árvores de suas casas. A cidade reflete a cultura de seu povo.

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