MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
O empresário Jair José Demski, 61 anos, ligou para o irmão na última segunda-feira (16) pedindo que fosse iluminada a pista de pouso, no Sítio “São Tontonho”, em Guarantã do Norte (718 km de Cuiabá).
Segundo a Polícia Judiciária Civil (PJC), o empresário teria feito o pedido, pois, não conseguia enxergar o local para realizar o pouso, já que pilotava uma aeronave de pequeno porte RV-10, que não pode ser usada em voos noturnos.
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Minutos após o pedido, o avião caiu e explodiu. João Anderson Demski, de 29 anos, filho de Jair, era passageiro do avião e também morreu.
Na queda, as vítimas foram arremessadas para fora do avião, porém, não há informações sobre o que teria causado o acidente. Uma equipe do Corpo de
Os investigadores da PJC trabalham com a hipótese de que o empresário não conseguiu visualizar a pista, que não possuía balizamento, e veio a cair 2 km de distância do local de parada.
Bombeiros controlou e extinguiu as chamas.
Os investigadores da PJC trabalham com a hipótese de que o empresário não conseguiu visualizar a pista, que não possuía balizamento, e veio a cair 2 km de distância do local de parada.
Dois aviões de propriedade de Jair decolaram de Sinop, com destino a Guarantã. Um era pilotado pelo empresário e outro pelo piloto José Martins Severo.
O segundo avião posou normalmente na pista e não se envolveu no acidente.
Conforme a PJC o irmão de Jair relata que em contato anterior, por telefone, com a vítima, não houve queixa de pane ou defeito na aeronave.
A Força Aérea Brasileira (FAB) e a PJC investigam o caso.
Trajetória
Em nota, o prefeito de Guarantã, Érico Stevan destacou que o dono da Jade Engenharia é um dos pioneiros na área de engenharia civil da cidade e decretou três dias de luto.
“Seus trabalhos, tanto na área da engenharia quanto do empreendedorismo, foram de extrema relevância para o desenvolvimento do Município”, diz trecho da publicação.
Ao determinar o luto oficial o gesto considerou “o consternamento geral da comunidade guarantanhense e o sentimento de solidariedade, dor e saudade que emerge pela perda de cidadãos de bem”, afirma.
Jair atuava na área de construção civil, no setor de pré-moldados. Sua matriz ficava em Guaratã, e ainda tinha filiais em Itaituba, Novo Progresso e Santarém (PA).