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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
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10 de Setembro de 2019, 16h:01 - A | A

VARIEDADES / SAÚDE E BEM ESTAR

Células do câncer de mama se agrupam antes de se espalharem, diz estudo

As conclusões foram obtidas em experimentos feitos em laboratório e em ratos e utilizaram como modelo uma das formas mais comuns de câncer de mama, o carcinoma ductal invasivo

UOL



Quando o assunto é câncer, os médicos concordam que a metástase, processo pelo qual as células cancerígenas se espalham por outros órgãos, é um dos fatores mais relevantes para aumentar a mortalidade dos pacientes.

Mas pesquisadores da Johns Hopkins Kimmel Cancer Center, nos Estados Unidos, deram um passo importante para entender esse processo. Eles descobriram que uma proteína de adesão celular chamada E-cadherin permite que as células cancerígenas sobrevivam enquanto viajam pelo corpo para formar novos tumores.

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As conclusões foram obtidas em experimentos feitos em laboratório e em ratos e utilizaram como modelo uma das formas mais comuns de câncer de mama, o carcinoma ductal invasivo (que se inicia nos dutos de leite na mama).

A proteína parece limitar o estresse molecular das células cancerígenas e permite que elas sobrevivam tempo suficiente para formar novos tumores. A descoberta, publicada em estudo na revista Nature, pode levar a novas formas de prevenção do câncer de mama em pacientes que apresentam reincidência da doença.

Metástase ainda não é totalmente compreendida

Cientificamente, a metástase é caracterizada por vários diferentes estágios: há a fase em que as células escapam do tumor primário, viajam pelos vasos sanguíneos e aparecem em novos órgãos, onde semeiam um novo tumor. Muitas pesquisas então focaram em entender como as células cancerígenas se mantinham unidas com a ajuda da molécula E-cadherin.

Nesse processo, antes do estudo, os médicos acreditavam que para a metástase ocorria, as células deveriam perder a E-cadherin. No entanto, eles não sabiam explicar por que os tumores dos pacientes ainda mantinham a proteína em suas células. A equipe do Johns Hopkins Kimmel Cancer Center decidiu, então, realizar um estudo focando exclusivamente nesse biomarcador para identificar qual é o seu papel na dispersão de células cancerígenas no organismo.

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