Estamos atravessando um momento delicado não apenas em nosso Estado como também em todo País.
Estão colocando em votação a reforma previdenciária e, pelo que tudo indica, deixando Estados e municípios de fora permitindo que cada ente federativo adeque sua própria reforma. A pergunta será: como se dará isso? Terá audiências públicas? Seguirá a toque de caixa? São muitas perguntas.
Cada voto de um parlamentar tem sua razão de ser e por vezes “valores” que ditarão as regras que impactarão na vida de milhares de pessoas e estão indo goela abaixo.
Assim como milhares de servidores do executivo em especial sou Servidor Público de Carreira do Estado de Mato Grosso servindo a sociedade civil deste imenso Estado da melhor e mais prestativa forma que me é possível desenvolve-la as minhas atividades.
Minha família tem membros da iniciativa privada como também possui servidores públicos, todos concursados, estudaram muito, não foram eleitos ou indicados por ninguém! Trabalham com dedicação; a estabilidade adquirida hoje tão atacada não é um privilégio - ela tem previsão legal e visa à proteção do servidor público concursado, para atuar com independência, boa técnica e seguindo os princípios morais, éticos e legais, sem o risco de serem prejudicados por interesses espúrios ou assédio moral. eles não têm direito ao fgts e continuam contribuindo para a previdência mesmo após a aposentadoria ao contrário dos aposentados pelo regime geral de previdência social.
Estamos assistindo pacientemente cada segmento “brigando ferozmente” olhando o próprio umbigo quando na verdade se caminhamos para ser ter mudanças e cortes de “privilégios” que seja estendido a todos os 3 poderes sem essa de “”Farinha pouca meu pirão primeiro”.
É um direito e não privilégio. Concurso público é para todos, basta ser aprovado.
- É injusto e covarde ver campanha na mídia desmoralizando os servidores públicos, estáveis ou não;
- Se o governo está em crise, a culpa não é de quem estudou e passou em concurso público;
- Não sonego impostos (ele já vem retido na fonte), e todos os anos faço minha declaração de renda, e pago o Leão; ao contrário de muitos que burlam o sistema, além de receberem incentivos fiscais;
- A crise nas finanças públicas é resultado de corrupção, renúncias fiscais, inadimplência das grandes empresas!
- Não se deixe enganar! A crise econômica não é culpa dos servidores públicos.
E o pior, grandes empresas e bancos sonegam impostos e têm suas dívidas perdoadas. Desconfie de quem ataca servidores públicos e não combate a corrupção e sonegadores.
A demonização do servidor público tem que acabar.
MAX CAMPOS é servidor público estadual e secretário estadual sindical do PSB-MT.