DA REDAÇÃO
O governador Mauro Mendes (DEM) voltou a ressaltar que não vai “assinar um cheque sem fundos”, prometendo aumento a servidores, sem poder cumprir.
Nesta sexta-feira (14), ele lamentou que os servidores da Educação ainda estejam em greve, mas avaliou que a paralisação vem perdendo a adesão, já que muitos entendem a crise financeira do Estado e estão voltando ao trabalho.
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“Eu não vou dar cheque sem fundos. Não vou dar aumento e deixar atrasar mais os salários do que que já atrasou. Nós explicamos isso aos professores e hoje menos da metade dos professores ainda está em greve, mas a cada dia, a cada semana, muitos estão compreendendo isso e estão retornando à sala de aula”, declarou o governador durante visita a Rondonópolis (212 km de Cuiabá) onde acompanhou o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes.
"Hoje menos da metade dos professores ainda está em greve, mas a cada dia, a cada semana, muitos estão compreendendo isso e estão retornando à sala de aula”, declarou o governador.
O governador enfatizou que a situação financeira do Estado é ruim e pediu a colaboração dos professores.
“Eu espero que eles retornem e que colaborem com Mato Grosso e com o Governo nesse momento”, reforçou.
De acordo com a Secretaria de Educação do Estado (Seduc), atualmente 49,02% das escolas estão em greve. Outros 50,98% estão em funcionamento parcial ou integral.
Greve
“Eu espero que eles retornem e que colaborem com Mato Grosso e com o Governo nesse momento”, reforçou.
Os servidores estão em greve desde o dia 27 de maio. Eles exigem que o governador Mauro Mendes (DEM) conceda o reajuste de 7,69% em ganho real, que foi aprovado na gestão do ex-governador Silval Barbosa.
O Governo alega que não pode conceder o reajuste, sob risco de improbidade administrativa, porque excedeu os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal devido aos gastos com pessoal.
Desde que iniciaram a greve os servidores tiveram o ponto cortado pelo Governo, com base na prerrogativa de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 201. A medida do STF declara constitucional os descontos dos dias não trabalhados e passou a ser usada pelo Palácio Paiaguás.
Nas reuniões com o Sintep o Governo se dispôs a atender outras reivindicações, mas não fez proposta de aumento, apenas apresentou os dados que mostram o impedimento financeiro neste momento.
Indignado 15/06/2019
Que coisa! E o governador ainda conta vantagem de uma minoria estar a mais de 15 dias de greve,deixando mais 400 mil alunos sem aulas e enfrentando o seu governo?Sinal de que estão firmes e indo bem né.
1 comentários