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Cuiabá, 08 de Maio de 2024
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10 de Junho de 2019, 10h:03 - A | A

VARIEDADES / CIÊNCIA E SAÚDE

Cigarro eletrônico aumenta o risco de bronquite

Utilizado como alternativa para quem deseja parar de fumar cigarros convencionais, item eletrônico dificulta a passagem de muco pelas vias respiratórias

GALILEU



Um estudo feito por um time de pesquisadores dos Estados Unidos indicou que o uso do cigarro eletrônico é responsável por dificultar a passagem do muco pelas vias respiratórias— conhecido como “disfunção mucociliar”, o sintoma é comum em doenças do pulmão, como asma e fibrose cística. A utilização do dispositivo criado como alternativa ao cigarro tradicional pode ainda aumentar riscos da bronquite, já que a desidratação dos fluídos deixa o muco mais viscoso, deixando os brônquios mais suscetíveis a infecções.

“O estudo foi iniciado a partir de uma pesquisa do nosso time sobre a influência do tabaco na depuração mucociliar das vias respiratórias”, contou em comunicado, Matthias Salathe, professor de cuidados médicos na Universidade do Kansas. “A nossa questão principal era se a vaporização que continha nicotina teria efeitos negativos na habilidade de limpar secreções das passagens aéreas de modo similar ao cigarro convencional."

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Segundo Salathe, um único uso do cigarro eletrônico pode liberar mais nicotina nas vias aéreas do que fumar apenas um cigarro comum. Como a absorção de nicotina pela corrente sanguínea é menor para os fumantes da versão eletrônica, a região do organismo responsável pela respiração apresenta uma concentração maior do princípio ativo do tabaco por mais tempo. 

“Vaporizar nicotina também apresenta riscos. No mínimo, aumenta o risco de brônquite. Nosso estudo, junto de outros, pode questionar os cigarros eletrônicos como uma armadilha para aqueles fumantes que usam o método para reduzir o fumo”, contou Salathe.

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