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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
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21 de Maio de 2019, 11h:10 - A | A

GERAL / RELAÇÕES PERIGOSAS

Juíza decreta prisão de empresário por espancamento e cárcere de filha de Pagot

Breno Pereira Alves também é acusado de ter violentado a vítima com quem já não mantinha relacionamento desde 2018.

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



O empresário Breno Pereira Alves teve mandando de prisão preventiva decretado, pelas acusações de espancar, manter em cárcere privado e violentar sexualmente V.O.P., que é filha do ex-secretário de Estado, Luiz Antonio Pagot.

A decisão é da juíza, Ana Graciela Vaz de Campos Alves Correa, da 1ª Vara Especializada de Violência Contra a Mulher, de Cuiabá,  proferida na última segunda-feira (20). O mandando já consta no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas ainda não foi cumprido.

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Os dois mantiveram um relacionamento por um ano, até 2018.

Segundo a ocorrência, Breno entrou em contato com a vítima em 4 de maio deste ano, que aceitou se encontrar com ele.

Na casa do empresário, o ex-casal conversou sobre a possibilidade de reatar a relação. Após discussão, a mulher foi xingada e agredida com tapas, chutes e puxões de cabelo.

O empresário é acusado de ter mordido as costas de V.O.P. e a violentado, em seguida a teria a impedido de deixar o local e a mantido em cárcere privado.

Conforme a acusação, Breno teria se irritado no momento em que a vítima pediu que ele abrisse a porta, para que ela pudesse ir embora. A mulher teria confirmado a ele que tinha outra pessoa, assim como o réu.

A filha do ex-secretário afirma que só conseguiu se libertar devido à ligação de uma amiga. Segundo ela, o agressor atendeu seu telefone e ela gritou por socorro.

A vítima relata que foi solta após sua funcionária e seu filho irem até a casa de Breno.

Em seguida, ela foi à delegacia prestar queixa e fez o exame de corpo e delito. Medida protetiva foi solicitada.

Denuncie

A Secretaria Nacional de Políticas oferta desde 2005 a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, pelo disque 180, para denúncias de violência contra mulher, amparadas na Lei Maria da Penha.

É um serviço de utilidade pública, gratuito e confidencial (preserva o anonimato). O Ligue 180 tem como objetivo receber as queixa, orientar as vítimas, acionar a Segurança Pública e, se necessário, as encaminhar para outros serviços. 

Veja o mandado:

Reprodução

mandado de prisão.png

Prisão preventiva foi expedida na última segunda-feira (20)

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