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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

17 de Maio de 2019, 09h:40 - A | A

POLÍCIA / INIMIGO ÍNTIMO

Militar bate e tenta esganar namorada na Praça Popular por ciúme

A agressão ocorreu após a mulher receber uma mensagem no celular. Ela denunciou que esta não seria a primeira vez que é agredida pelo companheiro.

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



Um militar do Exército, identificado pelas iniciais A.A.C.S., de 32 anos, foi denunciado por agredir e tentar enforcar sua namorada, na madrugada de quinta-feira (16), na Praça Popular, em Cuiabá. O casal teria tido uma discussão, enquanto saía de um badalado bar, devido a uma mensagem que chegou no celular da vítima.

O militar passou a ter comportamento agressivo com a companheira. Na delegacia, a vítima contou que o namorado deu um tapa em seu rosto e antes de entrar no carro, a segurou pelo pescoço tentando “esganá-la”.

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De acordo com a namorada, o casal seguiu para uma residência, onde as agressões continuaram. Ela conseguiu acionar um motorista de aplicativo e se dirigiu até a Delegacia da Mulher para prestar queixa.

A vítima explica que não fez denúncia antes, por medo, das ameaças sofridas do agressor, já que essa não seria a primeira vez em que apanha.

Violência Doméstica

Dados elaborados pela Delegacia de Defesa da Mulher, apontam que 3.054 mulheres foram vítimas de algum tipo de violência ao longo de 2018, em Cuiabá. Isso equivale a mais de oito mulheres agredidas, espancadas, estupradas e até mortas, por dia, na Capital.

O levantamento mostra que, em média, 254 mulheres sofreram algum tipo de violência por mês. O período com maior incidência foi o mês de junho, quando 263 casos envolvendo mulheres, como vítimas, foram registrados em Cuiabá.

Disque denúnca 

A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) oferta em todo Brasil, o Ligue 180, para que à Segurança Pública possa receber as queixas e dar suporte às mulheres que sofrem violência.

As denúncias podem ser feitas pela vítima, ou, pessoas próximas que tenham ciência dos casos. Em uma situação de abuso e violência, a vítima só pode ser ampara e protegida se houver a denúnica.

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