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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
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02 de Maio de 2019, 17h:00 - A | A

GERAL / PEPINO SOBRE TRILHOS

Justiça suspende julgamento que pode por fim ao contrato da obra do VLT

Ação do Governo pede a rescisão do contrato a partir do apontamento de uma série de irregularidades.

MARIA JULIA SOUZA
DA REDAÇÃO



O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) suspendeu, nesta quinta-feira (2), o julgamento da ação do Governo do Estado que tem como finalidade a rescisão do contrato com as empresas do consórcio responsável pela implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre Cuiabá e Várzea Grande. 

O julgamento foi suspenso durante a sessão plenária, após o desembargador Márcio Vidal pedir vistas do processo para que fosse analisado com mais cautela.

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A obra está parada desde dezembro de 2014 por medidas judiciais devido às investigações de pagamento de propina a agentes públicos.

A ação é oriunda das investigações dos Ministérios Públicos que identificaram uma série de irregularidades, desde a escolha do modal até o estudo de viabilidade.

Consta nos autos a existência de um documento enviado ao Ministério das Cidades, em que a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) reconhece que o VLT tem valor superior ao dobro do BRT para implantação.

Os autores pediam nulidade do contrato firmando entre o Estado de Mato Grosso e o Consórcio VLT Cuiabá, assim como da licitação realizada, devido à utilização indevida do Regime Diferenciado de Contratação (RDC). 

No âmbito federal, a Justiça de Mato Grosso já julgou improcedente e determinou a extinção do processo de contratação.

O juiz Ciro José de Andrade Arapiraca, da 1ª Vara Federal em Mato Grosso, analisou a ação conjunta proposta pelos Ministérios Públicos, e reconheceu a perda do objeto.

A partir da decisão judicial o Governo deve apresentar sua definição sobre a obra do VLT.

Rescisão

O contrato com consórcio foi rescindido de forma unilateral em agosto de 2017, após instalação de processo administrativo pelo Governo do Estado para apurar infrações contratuais. 

A decisão foi tomada pelo então governador Pedro Taques (PSDB), após a Operação Descarrilho, deflagrada pela Polícia Federal apontar que houve o pagamento de R$ 18 milhões em propina ao ex-governador Silval Barbosa – antecessor de Taques – para que as empresas integrantes do Consórcio VLT fossem beneficiadas na licitação.

 

 

 

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