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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
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26 de Abril de 2019, 08h:07 - A | A

OPINIÃO / ALECY ALVES

Respeito

É preciso cuidar da própria vida e deixar que os outros façam o mesmo



Ao longo de nossas vidas todos nós pediremos desculpas algumas ou, quem sabe, centenas de vezes, a exceção daqueles seres que se consideram superiores para admitirem erros ou, sendo mais refinada, equívocos. 

Para uns o ato de se desculpar é simples e faz parte do cotidiano. Por mais irrelevante que possa parecer o erro, a falha, quando menos esperamos lá vem a pessoa se desculpando. Isso é bom, demonstra humildade, mas às vezes o ato nem é necessário porque a questão era tão simples que nos esquecemos quase que imediatamente. 

Já para outros a palavra desculpa é totalmente desconhecida, parece não fazer parte do vocabulário de língua oficial do seu país. Mesmo quando esses despejam suas verdades, frustrações e preconceitos sobre o parente, colega, amigo ou estranho. 

Considerei essa retórica necessária para falar de algo recorrente nas redes sociais: os pedidos de desculpas. Têm gente de todos os setores, classes, cores, credos, torcidas... falando asneiras, cometendo crimes de ódio e depois se vendo obrigadas a pedir desculpas. 

Essa obrigatoriedade ocorre por diversas razões, entre as quais a repercussão econômica, social, política ou mesmo moral. Tem ainda o temor, ou seria pavor?, das implicações legais, da perda do emprego, do fim do relacionamento e por aí vai. 

A internet está cheia de frases feitas sobre o erro e a desculpa. "Errar é um defeito comum, pedir desculpa é uma virtude". "Pedir desculpas é a melhor forma de cura espiritual". Também encontramos indagações do tipo: "Pedir desculpas é um ato nobre ou apenas o reconhecimento de um erro estúpido?" 

A verdade (minha) é que o melhor mesmo é não ter de pedir desculpa. Ou pelos menos não ter motivos para se desculpar o tempo todo e, muito menos, medo da repercussão. Para tanto, é preciso pensar antes de falar. E, principalmente, de cuidar da própria vida e deixar que os outros façam o mesmo. Resumindo tudo isso em única palavra diria que essa é uma questão de RESPEITOOOOOOO! 

Você não precisa conviver comigo, ser meu amigo, mas tem por dever respeitar minhas diferenças, minhas escolhas, minha cor, meu cabelo, meu peso, minha idade... Só mais uma coisinha: Se coloque no lugar do outro e não faça o que não gostaria que fizessem contigo. 

ALECY PEREIRA ALVES é jornalista e estudante de Serviço Social.

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