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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
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26 de Janeiro de 2019, 14h:10 - A | A

PODERES / BRIGA DE GALLO

'Incluir Fundo de Exportações na LRF para cálculo de RGA não tem lógica', diz secretário

Segundo o secretário da Sefaz, o FEX não pode ser considerado como receita certa do Estado já que tiveram períodos em que os recursos não foram pagos pela União dentro do ano.

THIAGO ANDRADE
DA REDAÇÃO



Para o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, não tem lógica os deputados estaduais acrescentarem o valor do Auxílio de Fomento às Exportações (FEX) à Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual (LRF) para calcular, por exemplo, a concessão ou não da Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores do Poder Executivo.

A medida foi aprovada na Assembleia Legislativa e incluída por meio de emendas parlamentares na LRF na última quinta-feira (24). O mesmo aconteceu com os repasses do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).

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Segundo Gallo, desde o começo o Governo do Estado tinha à compreensão de que o valor precisava ficar de fora. Isso porque o FEX não pode ser considerado como uma receita certa do Estado já que tiveram períodos em que os recursos não foram pagos dentro do mesmo ano, a exemplo de 2015 quando só foi pago em 2016 por meio de Medida Provisória da então presidente Dilma Rousseff (PT).

O mesmo fato, segundo Gallo, ocorreu em 2018, que não foi colocado no orçamento elaborado em 2017 pelo presidente Michel Temer (MDB), e não foi pago pelo Governo Federal.

“Não estamos incluindo o FEX porque é uma receita que não pode contar. Então como ela pode compor uma base para criar uma despesa permanente?”, questionou o secretário.

Para ele, ao colocar o fundo na LRF, os deputados fizeram como uma pessoa comum, que em dezembro acaba recebendo dois salários. Porém, no caso do Estado é diferente, não se pode fazer despesas com o FEX porque pode colapsar ao longo do ano devido a uma receita menor que sua despesa. “É uma questão lógica”, respondeu.

Destaca que isso será analisado tecnicamente e as ponderações necessárias serão feitas. No entanto, destacou que os projetos aprovados ainda não foram protocolados no Executivo e por isso não pode fazer juízo sobre o caso.

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