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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
13 de Maio de 2024

21 de Junho de 2011, 18h:41 - A | A

CIDADES /

Minha Casa Minha Vida tem empreendimento de luxo



BBC BRASIL 17h42

Além dos imóveis para faixas de renda mais baixas (de zero a três salários mínimos), o programa Minha Casa, Minha Vida também concede subsídios para a compra de residências para faixas mais altas (com renda de até 10 salários mínimos), que podem incluir apartamentos com suítes e condomínios com itens de luxo.

Evelyn Regly ficou noiva em 2009, e a decisão de comprar um imóvel para parar de pagar aluguel veio pouco após o lançamento da primeira fase do Minha Casa, Minha Vida. Ela procurava um apartamento básico, mas se surpreendeu por poder comprar um imóvel em um condomínio cheio de "extras": piscina, academia, espaço gourmet, espaço "kids", sala de massagem, salão de jogos e "lan house".

"Ficamos super felizes, porque ainda por cima o apartamento veio com todas essas coisas que a gente não estava esperando", diz a jovem de 27 anos, que trabalha como webmaster e, até que o apartamento fique pronto, segue morando com os pais na Pavuna, Zona Norte do Rio.

"Vou aproveitar muito esse espaço. Ainda mais que já conheço todo mundo. Já prometi que vamos fazer um ‘open house' quando pegarmos as chaves".

Classe média

O foco na classe média também aumentou com a ampliação, anunciada neste ano, do teto para imóveis que podem ser enquadrados no programa. Nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, o valor passou de R$ 130 mil para R$ 170 mil.

O apartamento de Evelyn e seu noivo, Diego Coutinho, vai custar R$ 110 mil e fica na Abolição, também na Zona Norte carioca. Eles compraram o imóvel na planta no fim de 2009. O casal deu R$ 25 mil de entrada, teve R$ 18 mil subsidiados pelo Minha Casa, Minha Vida e agora vai pagar prestações de R$ 470 por mês durante 25 anos.

Evelyn diz que nem um aluguel na região sairia por este valor, estimando que gastaria cerca de R$ 700 mensais por um apartamento semelhante.

"Quando resolvemos comprar, pensávamos que teria que ser um imóvel de no máximo R$ 60 mil. Mas, com o subsídio, vimos que poderíamos comprar um apartamento melhor", diz. O apartamento tem dois quartos, sendo um deles uma suíte, e 51 metros quadrados.

Inicialmente, a jovem diz ter achado que não poderia comprar um imóvel com o programa. "Achei que fosse para classes mais baixas, não para o tipo de apartamento que estávamos buscando. Foi ótimo para a gente. Se não fosse pelo programa, não teríamos conseguido comprar."

 

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