DA EDITORIA 12h32
O secretário de Estado de Saúde Pedro Henry (PP), informou ao RepórterMT, que a indecisão da Estadualização do Pronto Socorro de Cuiabá continua apenas por parte do município. E revelou que a única proposta sinalizada pelo governo do Estado, foi da administração da unidade por Organizações Sociais de Saúde (OSs). A versão de Henry, contesta a possiblidade de uma co-gestão, como foi mencionada na reunião entre Conselho municipal e secretário de Saúde, Antônio Pires, na tarde de ontem(23).
"O governo pode assumir a gestão sim, mas apenas através de OSs. "Essa foi à condição que colocamos para o município", frisou Henry.
Na ocasião foram discutidas várias possiblidades de administração, como a estadualização e federalização, citada pelo secretário Pires. Já o conselho, analisa que a única possibilidade de gestão compartilhada é o Estado entrar com recursos na transferência dos pacientes, como explica o conselheiro, Edmilson Batista de Souza. "Conversamos somente sobre uma co-gestão. O Estado bancaria a transferência de doentes dos municípios até o Pronto Socorro da capital", explica.
Henry contrapõe e diz que, em conversa com prefeito Chico Galindo(PTB), em nenhum momento foi citada outra forma que não fosse a administração por OSS. E ressalta, que os pacientes advindo de fora de Cuiabá, já são bancados pelo Sistema Único de Saúde. " Nunca conversamos sobre co-gestão, disponibilizando recursos. Já existem esses recursos aos pacientes que vem do interior. Apenas fomos procurados para ajudar e nos oferecemos através das OSS", concluiu.