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Cuiabá, 12 de Maio de 2024
12 de Maio de 2024

20 de Maio de 2016, 10h:05 - A | A

GERAL / POR REAJUSTE SALARIAL

Polícia Civil, peritos e agentes prisionais definem greve para o dia 30

Eles só vão manter plantões e atender urgências, como ocorrências com cadáveres. A PM fará 'operação tartaruga'.

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



Policiais civis, agentes prisionais, servidores do sistema socioeducativo e peritos decidiram entrar em greve, no dia 30 de maio, caso o governo do Estado não conceda a Revisão Geral Anual (RGA) de 11,28%, como já vem anunciando que não tem como fazer.

Servidores desses segmentos só vão atender em plantões, o que deve gerar um esvaziamento de pessoal nas delegacias, e em casos com cadáver, tais como homicídios e acidentes com óbito.

Isso quer dizer, por exemplo, a suspensão, por tempo indeterminado, das investigações criminais, do andamento de inquéritos e da emissão de laudos técnicos, como os que são comprobatórios de estupro ou causa da morte, que é o exame de necropsia. Servidores desses segmentos só vão atender em plantões, o que deve gerar um esvaziamento de pessoal nas delegacias, e em casos com cadáver, tais como homicídios e acidentes com óbito.

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Estas informações foram repassadas ao pelo presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen), João Batista Pereira.

Segundo ele, houve uma reunião extensa nesta quinta-feira (19), com líderes sindicais representantes do segmento policial em Mato Grosso.

"Vamos garantir em 100% a segurança nas unidades prisionais, mas só vamos atender em plantões e em urgências”, explica Pereira.

Na reunião, autorizados pelas bases a conduzirem as movimentações em favor das categorias, eles definiram também qual será a dinâmica durante dois dias de paralisação, dias 24 e 25, próximas terça e quarta-feira.

“Nosso objetivo não é trazer risco para a sociedade por isso vamos garantir em 100% a segurança nas unidades prisionais, mas só vamos atender em plantões e em urgências”, explica Pereira.

Os Policiais Militares, que têm restrições legais para fazerem greve, por prestarem serviços essenciais, não vão aderir às paralisações e nem ao movimento grevista. No entanto, decidiram cumprir o Procedimento de Operação Padrão (POP), que  determina a escolta de presos por dois PMs. Conforme os líderes sindicais, como isso não é cumprido atualmente, à medida que for automaticamente “as ruas” ficarão desguarnecidas.

O governo do Estado ainda não apresentou uma proposta aos servidores e disse que fará isso em junho. A equipe financeira do governador Pedro Taques (PSDB) afirma que, se conceder a RGA, haverá atrasado salarial imediato.

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