ROBERTA DE CÁSSIA 9h00
DA REDAÇÃO
Por ter sido denunciado em rede nacional emitindo atestados fraudulentos para policiais militares, o psiquiatra Ubiratan de Magalhães Barbalho, ainda deve enfrentar uma interdição cautelar por parte do Conselho Regional de Medicina (CRM), no mês de março. "Com a denúncia do Ministério Público do Estado contra ele por conduta ilícita, encaminhada ao CRM e também pela gravidade do caso, o conselho já designou um conselheiro para ouvir o médico e com base nas denúncias, apresentar em 30 dias o laudo propondo a interdição cautelar em que ele ficará suspenso até que o processo de expulsão seja finalizado", explica Arlan Azevedo presidente do CRM/MT.
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De posse do laudo que deve ficar pronto em março, já que o Conselho designou um conselheiro para fazer o relatório. Após esse procedimento começa o processo de cassação que deve ser finalizado em até seis meses. "O que ele fez foi muito grave e o conselho irá investigar e analisar com prioridade", disse Arlan.
Segundo o MP, não é a primeira vez que o psiquiatra é investigado. Ele é réu em um processo criminal que tramita na 5a Vara Federal da Seção Judiciária de Mato Grosso, em que o Ministério Público Federal lhe imputa a prática de formação de quadrilha e estelionato qualificado, por envolvimento em esquema de golpes contra a Previdência.
Por enquanto, Ubiratan ainda não está impedido de exercer a profissão, mas está sob investigação pela acusação de vender atestados médicos e fraudar licenças médicas para policiais que respondem a algum tipo de inquérito por infração, desvio de conduta ou crimes.