ROBERTA DE CÁSSIA 10h40
DA REDAÇÃO
"As desapropriações para viabilizar as obras estruturais da Copa serão feitas em prol da coletividade então, os proprietários que não concordarem com o valor oferecido na avaliação oficial terão que ingressar na Justiça", avisou Carlos Brito, diretor de Infraestrutura da Agecopa.
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Segundo Brito, já está sendo licitada a empresa que fará o levantamento da geometria individualmente, para saber quanto (área) terá que ser desapropriado em cada local. "Há propriedades que será necessário só 5 metros, outros 10 metros, mas teremos que desapropriar todo o imóvel", disse Brito.
Os locais definidos, que sofrerão processo de desapropriação, são nas imediações das Avenidas Fernando Correa, Miguel Sutil, Rubens de Mendonça, Prainha, 15 de Novembro e da Avenida da FEB, em Várzea Grande.
Depois do relatório individual da geometria, virá o processo de avaliação oficial do valor venal do imóvel. Cada desapropriação será paga imediatamente à vista, ou seja, os proprietários não ficarão esperando para receber com precatórios do governo na mão. "O dinheiro já está disponibilizado dentro do pacote de R$ 2 bilhões para obras de mobilidade urbana", comenta Carlos Brito. O prazo para concluir estudos e definições é de 12 meses.
O governo criou a Secretaria Extraordinária de Apoio Institucional às ações da Agecopa e PAC no prédio da antiga Secretaria Extraordinária de Projetos Estratégicos, que cuidará das desapropriações dos imóveis para as obras da Copa do Mundo de 2014 e será um canal direto com a Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal.