ESTADÃO
Empresários começam a chegar ao Palácio do Planalto para a divulgação, pelo governo, do pacote de concessões. O evento de hoje se concentrará apenas em projetos para rodovias e ferrovias. O cerimonial preparou, desta vez, uma música instrumental para recepcionar os convidados. Entre os empresários que já chegaram ao Palácio está o bilionário Eike Batista. O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), também já está no local da cerimônia que está prevista para começar às 10 horas.
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Eike avaliou há pouco que o lançamento do pacote de concessões em infraestrutura que o governo anunciará vem em um momento em que "o dinheiro do mundo está encostado" por conta da crise internacional. "O retorno lá fora tem sido zero ou mesmo negativo. O Brasil tem sorte, este governo tem sorte, pois este é o time ideal", disse Batista. Segundo ele, ao transferir para o setor privado a incumbência de desenvolver obras de infraestrutura, o País como um todo ganhará agilidade. "O setor privado tende a ser mais rápido e puxar órgãos do governo, como o Ibama, por exemplo, que deve conceder licenças ambientais de forma mais rápida", comentou. Para o empresário, um programa em infraestrutura atrairá capital de investimento do mundo todo.
"A palavra mágica é eficiência. Por isso o governo se voltou para este programa", disse Batista, salientando, porém, que o Brasil possui uma das energias mais caras do mundo.
Na opinião do empresário, o programa de concessões será importante, não só por causa de seu tamanho ou escala, mas porque a presidente Dilma Rousseff possui uma visão "holística", de integração. "Dilma tem coragem para colocar o Brasil para a frente e essa coragem vem de seu conhecimento sobre os problemas de infraestrutura do Brasil. O programa de hoje será um kit felicidade", afirmou.
