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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
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23 de Setembro de 2011, 10h:01 - A | A

CIDADES /

Secretário contesta trabalho de defensor público de VG



MAYARA MICHELS    09h16
DA REDAÇÃO

Revoltado com o "movimento orquestrado" que vem ocorrendo no Hospital Metropolitano de Várzea Grande, o Secretário de Saúde do Estado, Pedro Henry (PR), afirmou que a defensoria de Várzea Grande está agindo incorretamente. "Os defensores estão sabendo que o metropolitano só irá atender pacientes agudos, eles estão colocando incredibilidade pública ao hospital. O objetivo deles é levar o descredito para sociedade por conta da parceria feita com o estado", alfinetou Henry.

O secretário revela que não irá repassar os recursos do estado para os hospitais que estão "boicotando" as cirurgias aos pacientes. "Já avisei aos prefeitos dos dois municípios, que de uns tempos pra cá o funcionalismo resolveu cruzar os braços e diminuir a produção, além do mais, estão querendo que o Metropolitano resolva todas as cirurgias do estado", apontou.

O Defensor Público de Várzea Grande, Marcelo Rodrigues Leirião, tem uma lista com 34 pacientes do Pronto Socorro de Várzea Grande que já deveriam ser transferidos para o Metropolitano. "A médica do Metropolitano, vem no PS, escolhe os pacientes que quer levar. Já aqueles que estão há mais de 15 dias internados como são considerados crônicos, o Metropolitanos não quer realizar cirurgia em razão do custo que é mais elevado e da permanência que é maior", disse o defensor.

Para Henry, o defensor público tem a obrigação institucional de defender o interesse da sociedade e, neste caso, deveria impetrar uma ação contra o Poder Judiciário, exigindo que o Pronto Socorro de Várzea Grande executasse as cirurgias dos pacientes que estão internados. "Aquela instituição existe para isso. É preciso executar o serviço, dá vergonha do rendimento que a unidade vem apresentando, não podermos brincar com o dinheiro publico", criticou.

O Hospital Metropolitano só atende pacientes ‘agudos', que não estão doentes, pois o local só tem 50 leitos. "Não podemos ficar com um paciente doente ocupando um leito por mais de 90 dias. No Metropolitano, os pacientes são operados e no máximo três dias já são liberados. O hospital foi criado para ajudar e não resolver os problemas dos outros hospitais", afirmou o secretário de Saúde.

 

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