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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
13 de Maio de 2024

30 de Junho de 2020, 13h:36 - A | A

CORONAVÍRUS / PANDEMIA DE CORONAVÍRUS

Falta de medicamentos pode levar prefeitura a adiar funcionamento de UTI

Prefeito de Campo Verde destaca que previsão era que a partir do dia 6 de julho mais 10 leitos estivessem funcionando

DA REDAÇÃO



Prefeito de Campo Verde (131 km ao sul de Cuiab´pa), Fábio Schroeter alertou nesta terça-feira (30) que a falta de medicamentos poderá comprometer o funcionamento dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com covid-19 instalados no Hospital Municipal Coração de Jesus.

De acordo com o prefeito, o problema está no aumento da demanda, que provocou a falta dos insumos em todo o Brasil. “Não é problema de dinheiro, é problema que as indústrias não estão dando conta de repor para os hospitais”, informou.

Essa situação, de acordo com o prefeito, poderá levar o município a adiar a entrada em funcionamento da UTI com 10 leitos, que estava previsto para o dia 6 de julho. Seis já estão instalados. “Assim que a gente conseguir a medicação nós vamos dar início ao atendimento”, garantiu.

O prefeito informou também que mais três respiradores serão comprados pela Secretaria Municipal de Saúde e outros dois serão doados pela Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa). O restante do equipamento necessário, como monitores e camas, foi repassado pelo Governo do Estado.

Conforme explicou o prefeito Fábio Schroeter, o Estado fará o aporte de recursos mensais no valor de R$ 600 mil para o custeio dos leitos. “Essa ajuda será fundamental. Sem esse repasse ficaria inviável para o Município”, observou.

O secretário municipal de Saúde de Campo Verde, Altair Timóteo de Araújo, chamou a atenção para os custos diários de uma UTI, que, segundo ele, é elevado. “Cada leito custa em média R$ 2 mil por dia estando ou não ocupado”, informou. Mensalmente, 10 leitos custarão R$ 600 mil.

O secretário informou também que os leitos serão cadastrados na Rede Pública Estadual de Saúde, poderão ser utilizados por pacientes de todo o Estado. 

Porém, Araújo disse que pretende pactuar com a Secretaria Estadual de Saúde para que os leitos de tratamento intensivo do HMCJ atendam prioritariamente pacientes de Campo Verde, Dom Aquino, Nova Brasilândia, Planalto da Serra, São Pedro da Cipa, Jaciara e Juscimeira.

Somadas, as populações desses municípios chegam a 102 mil habitantes, atendendo dessa forma, o que preconiza a Organização Mundial da Saúde, que é de um leito de UTI para cada 10.000 moradores.

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