MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
Os jovens do movimento Segue-me, da Paróquia São Gonçalo, localizada em Cuiabá, têm se reunido todas as noites para rezar o terço da misericórdia – uma versão dedicada a Jesus Misericordioso - , por um aplicativo de videochamadas. Com a pandemia, os encontros e atividades na Igreja foram suspensos, sendo essa uma das formas que o grupo encontrou de continuar unido.
A ideia surgiu com a estudante de Arquitetura e Urbanismo Thaise Lopes Matos, de 21 anos, no início da pandemia. Ela conta que o estágio e a faculdade pararam e ela buscava uma forma de estar mais conectada com o seu espiritual.
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“Eu tive a ideia de rezar o terço da misericórdia todos os dias. Eu rezei um dia e, chamei os amigos mais próximos que toparam. Aí eu chamei a galera do Segue-me e teve engajamento”, disse.
“Eu tive a ideia de rezar o terço da misericórdia todos os dias. Eu rezei um dia e, chamei os amigos mais próximos que toparam. Aí eu chamei a galera do Segue-me e teve engajamento”, disse.
Quando passou a ser uma iniciativa do movimento jovem, o grupo começou a crescer e evoluir, além de rezar os jovens passaram a fazer músicas, reflexões, e romper barreiras. Como o Segue-me é um movimento nacional, jovens de outras paróquias, cidades e estados começaram a participar também.
“O terço surgiu para seu um momento de conforto meu, e eu não sabia que iria tomar essa proporção, ter tanto envolvimento. Têm pessoas dando ideias para fazermos atividade pelo terço. E quando esse transtorno acabar, nossa intenção é fazer um terço, uma vez por mês, presencial”, relata a jovem.
Corrente do Bem
"Quando esse transtorno acabar, nossa intenção é fazer um terço, uma vez por mês, presencial”, relata
Em curso há dois meses, os encontros onlines para a realização do terço mudaram vidas e, engajaram jovens. Uma das pessoas tocada pela corrente foi o vestibulando José Henrique Ferreira de Queiroz, de 19 anos, que afirma que encontrou uma forma de se fortalecer.
“O que me motiva a participar todos os dias é o fato que em meio à toda pandemia, o medo constante que estamos vivendo com o atual cenário mundial, encontramos no terço uma forma de nos fortalecer na fé e ao mesmo tempo rezar e interceder pelo mundo tudo”, conta José.
Já a estudante de Ciências Biológicas Larissa Lavoratti, de 21 anos, encontrou no terço da misericórdia um momento de conversar com Deus.
“Durante a quaresma comecei a rezar sozinha. Daí comecei a participar do terço do Segue-me, um dia que senti no meu coração que não precisava estar sozinha. Estava passando por um momento complicado e, o terço surgiu como uma força extra de Deus para mim”, aponta a estudante.
Tecnologia
Com o isolamento social e o aumento da proliferação da Covid-19, a internet, os aplicativos têm sido ferramentas que aproximam as pessoas.
Thaise vê como fundamental a existência desse tipo de tecnologia, “pois a partir dela podemos nos unir e rever quem sentimos saudades. Apesar de vermos a tela, a conexão espiritual ficou mais forte”.
Já Larissa vê as vídeochamadas com um preenchimento do vazio que a presença deixa.
“Faz com o sentimento de distância e solidão perca espaço, e nos sintamos mais próximos”, destaca.
José, que sente falta dos amigos, de animar e rezar, descreve como especial as fronteiras que a tecnologia ajuda a romper.
Maria 24/05/2020
A pessoa que reza o terço nunca se sentirá aflita ou amargurada. Parabéns pela iniciativa, só quem reza sabe o poder do terço. A Salve Rainha preferencialmente tem que fazer de joelhos. Rogai por nós santa mãe de Deus para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém!
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