RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
A Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos de Mato Grosso (Ager) decidiu afastar o fiscal que foi preso em flagrante pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), na tarde de quarta-feira (18), recebendo propina de R$ 4 mil no Terminal Rodoviário de Cuiabá.
O servidor é lotado na Coordenadoria Reguladora de Transporte Rodoviário e, em nota, a Ager destaca que o afastamento é necessário para não prejudicar a apuração, “podendo ser colocado à disposição para outras atribuições que não resultem em prejuízo às investigações”.
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Ele ainda responderá Processo Administrativo Disciplinar (PAD), resguardando o direito da ampla defesa e ao contraditório.
O nome dele não foi divulgado devido à nova lei de abuso de autoridade.
Em nota, a Ager lamentou o fato e reafirmou o compromisso com as investigações e possíveis punições.
Não há informações sobre as circunstâncias em que a prisão foi feita, no entanto, ela teria ocorrido em um dos desdobramentos da operação Rota Final, que investiga crimes envolvendo a Ager e empresários do ramo do transporte público Interestadual, que formaram o que ficou conhecido como a “máfia dos transportes”.
Veja a nota na íntegra:
Acerca da prisão de um servidor da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos de Mato Grosso (Ager-MT), lotado na Coordenadoria Reguladora de Transporte Rodoviário, preso em flagrante pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) nesta quarta-feira (18), a Ager vem a público esclarecer:
- Que lamenta o envolvimento de um servidor do estado em qualquer tipo de crime, praticado no exercício da sua função;
- Além do afastamento do servidor no exercício da função de fiscalização, a fim de não prejudicar a apuração da irregularidade, podendo ser colocado à disposição para outras atribuições que não resultem em prejuízo às investigações;
- Esclarece também que, como se trata de crime, a Ager-MT irá instaurar o devido PAD (Processo Administrativo Disciplinar) resguardando o direito da ampla defesa e ao contraditório das partes envolvidas;
- A Agência Reguladora reafirma o compromisso da atual gestão com as investigações e possíveis punições e defende as apurações rigorosas.
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