RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
Exames médicos mostram que a bala alojada no pescoço de Elizângela de Moraes, 44 anos, ficou a milímetros de sua coluna o que poderia ter a deixada para sempre numa cadeira de rodas. Outro tiro atingiu a boca da vítima – quebrando maxilar e vários dentes.
Os autores dos disparos são policiais militares, que se envolveram em uma confusão numa espetaria de Sorriso (420 km de Cuiabá), no dia 17 de janeiro.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
A mãe da vítima disse, em depoimento obtido em primeira mão pelo , que técnicos do Hospital Regional de Sorriso disseram que a mulher teve muita sorte ao sobreviver.
“Que foram quebrados muitos ossos do maxilar de Elizângela, que devido estar utilizando aparelho, a mesma não perdeu mais dentes. Que a técnica do raio-x afirmou a depoente que Elizângela teve muita sorte, porque a bala ficou alojada próxima da coluna, milímetros da coluna”, disse a mãe da vítima, em depoimento à Polícia Civil.
Ela estava em um ponto de ônibus da cidade quando os soldados da Polícia Militar, identificados como Ézio Sousa Dias e Weberth Batista Ribeiro, se aproximaram e passaram a agredir a mulher e o namorado dela.
Os soldados estavam envolvidos em discussões momentos antes em uma espetaria, onde casal também estava.
No meio das agressões, um dos policiais atirou e acertou dois tiros em Elizângela, sendo um na cabeça e outro no pescoço. Ela passou por procedimentos cirúrgicos após o ataque e os policiais acabaram presos.
Conforme noticiado pelo , Elizângela contou para a irmã no hospital que teve medo de morrer e que se afogou no próprio sangue.
Leia mais: Vítima diz que se afogou com próprio sangue e teve medo de morrer
O caso é investigado pela Polícia Civil de Sorriso.
Júlia 28/01/2020
Quem não quer ter problema com a polícia é só não andar com vagabundo.
Tulio 28/01/2020
Agora ela e o namorado são santos. É sempre assim no Brasil. Quantas passagens tem esse namorado dela? Cadê os verdadeiros jornalistas para fazer esse levantamento e subsidiar melhor os leitores.
Davi 28/01/2020
História mal contada. Atacada por policiais? Num. Sei não.
3 comentários