RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
O empresário G.A.C., 45 anos, afirma ter levado uma tapa no rosto e recebido ameaças de policiais militares caso não deixasse a cidade de Sorriso (420 km de Cuiabá).
A confusão no ‘Espetinho do Careca’ aconteceu momento antes de Elizângela de Moraes, 44 anos, ter levado dos tiros sem motivo aparente. O crime aconteceu na madrugada do dia 17 de janeiro.
A informação consta no depoimento do empresário à Polícia Civil, prestado na manhã seguinte ao crime. O depoimento foi obtido em primeira mão pelo .
Ele conta que conhece o soldado Weberth Batista Ribeiro há 3 anos e ele estava, junto com o também soldado Ézio Sousa Dias, discutindo no local com um homem conhecido como “Negão”.
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No local havia aproximadamente 150 pessoas, segundo o empresário. Ele foi agredido após pedir aos PMs que parassem com a discussão, pois estava assustando clientes e também a sua família.
“Ribeiro e Ézio foram em direção ao depoente, e o pressionaram para um local mais restrito e afastado do estabelecimento, de frente a um banheiro. Que Ribeiro agrediu o depoente com um tapa no rosto; Que Ézio não agrediu o depoente; Que Ribeiro e Ézio ofenderam o depoente, xingando de 'safado, p* no c*, desgraçado'; Que os PM's ameaçaram o depoente dizendo que 'se em duas semanas você não for embora de Sorriso, vou te matar', palavras repetidas por ribeiro e por Ézio”, disse o empresário à Polícia Civil.
Os agressores foram afastados do empresário por terceiros.
Conforme já noticiado, após a confusão na espetaria os policiais atacaram um casal em um ponto de ônibus e, durante as agressões, acertaram tiros na cabeça e pescoço de Elizângela de Moraes.
Não é possível apontar se o ‘Negão’, com quem os policiais teriam iniciado a discussão na espetaria se trata de Osvaldo Neto – namorado da mulher.
A vítima sobreviveu após cirurgias e os policiais acabaram presos em seguida. O caso é investigado pela Polícia Civil da cidade.
CARMEN 29/01/2020
Mas esse policiais são uns animais mesmo. Se não forem demitidos do Estado o governador tem que ser responsabilizado junto.
Fábio 28/01/2020
A mídia sempre queima os policiais, depois que toda a história vem à tona vê-se que a situação foi bem diferente.
Sarah 28/01/2020
Com exceção deste episódio específico que deve ser apurado através de inquérito e eventual processo, certamente esses dois policiais fizeram mais pelo estado que todos os jornalistas juntos. Até porque em Mato Grosso temos uma excelente imprensa, se vc pagar bem é capaz de divulgarem até a verdade.
Vanessa 28/01/2020
ReporterMT tem que ter mais responsabilidade. Entrevistem o Delegado, o comandante da PM, peça que os policiais contem como aconteceu. Ser empresário não garante que a pessoa está correta num desentendimento. De onde partiu as agressões, ect. Vocês estão acabando com a reputação desses policiais.
Manoel 28/01/2020
Colocam a imagem dos policiais, chamam de banda podre - clara suposição, já que as investigações nem começaram ainda. Cadê a imagem desse empresário? Cadê a versão dos policiais? O empresário é banda podre por ter procurado confusão? Qual é o critério?
Maiara 28/01/2020
Quanta visibilidade para esse tipo de notícia, deve ser porque é empresário porque tantos crimes mais graves não são sequer noticiados. De graça que não foi que os policiais se estressaram com ele. Isso não existe.
Victor 28/01/2020
Desentendeu com um empresário já é banda podre? Quando um jornalista se envolve numa confusão é banda podre?
Júlia 28/01/2020
Resumindo, o empresário quis dar uma de bacana pra cima dos policiais e se deu mal. Se fosse um cidadão comum teria sido humilhado por ele. Simples assim.
Davi 28/01/2020
História mal contada desse "empresário". Aí tem. Se os policiais fossem mesmo banda podre ele estaria morto então!?
9 comentários