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Cuiabá, 08 de Maio de 2024
08 de Maio de 2024

27 de Janeiro de 2020, 16h:10 - A | A

POLÍCIA / BALEADA POR PMS

Vítima diz que se afogou com próprio sangue e teve medo de morrer

Elizangela Moraes, de 44 anos, foi atingida por um tiros na cabeça após ser atacada com o namorado por dois policiais militares em Sorriso.

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



Elizangela de Moraes, 44 anos, disse que teve medo de morrer e se afogou com próprio sangue ao ser atingida por tiros na cabeça e pescoço, efetuados por policiais militares, após uma confusão próxima de uma espetaria em Sorriso (420 km de Cuiabá).

O ataque aconteceu na madrugada do dia 17 de janeiro.

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A revelação de Elizangela foi feita à irmã dela, E.D.C.M., 40 anos, que conseguiu entrar no Hospital Regional e falar com ela. O depoimento da irmã foi obtido em primeira mão pelo .

Segundo a irmã, Elizangela saiu do espetinho com o namorado e foram até um ponto de ônibus, porque no local estava tendo uma confusão. Eles foram seguidos pelos policiais que passaram a agredir o namorado da vítima, até o momento em que um dos agressores atirou.

“Esse mesmo rapaz que estava agredindo Osvaldo [namorado] efetuou um disparo de arma de fogo no rosto de Elizangela; Que após o disparo Elizangela achou que iria morrer e se deitou no local. Que estava perdendo muito sangue e se afogou. Logo em seguida chegou o corpo de bombeiros no local. Que Elizangela conta que em momento algum ficou inconsciente e que recorda de todos os fatos”, consta no depoimento da irmã, que conversou com a vítima.

Os soldados Ezio Sousa Dias e Weberth Batista Ribeiro foram presos logo após o crime. Câmeras de segurança registraram o momento das agressões e dos disparos.

 

RepórterMT/Reprodução

policiais

Soldados Ezio Sousa Dias e Weberth Batista Ribeiro estão presos.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Sorriso. A Polícia Militar também abriu processo contra os soldados. Um  inquérito Civil também foi instaurado pelo Ministério Público para apurar o caso.

Em nota, a PM informou que os procedimentos instaurados contra os policiais são de natureza demissória.

“Diante da gravidade dos fatos, os procedimentos a serem instaurados deverão ser de natureza demissória fins avaliarem a permanência de ambos nas fileiras da Instituição”, cita trecho da nota. 

Veja o vídeo

 

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