DA REDAÇÃO
O site Folha de São Paulo publicou o resultado de uma auditoria na Seguradora Líder, responsável pelo seguro DPVAT, que apontou R$ 1 bilhão de gastos atípicos. Na análise feita pela consultoria KPMG foram detectados problemas nos pagamentos feitos pela seguradora de R$ 219,3 milhões que não evidenciaram prestação de serviços, R$ 156,1 milhões que estavam sem comprovantes e R$ 77,1 milhões que não tinham documentos fiscais.
A auditoria também apontou outras irregularidades, como inconsistências na base de cobrança de honorários advocatícios e gastos injustificáveis com um grupo restrito de médicos. Ao site, a seguradora disse que contratou uma consultoria internacional para realizar uma auditoria ampla e minuciosa e, com a entrega dos relatórios, foram adotados medidas administras e de compliance.
Em novembro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assinou uma medida provisória que extinguia o seguro obrigatório, a partir de 2020, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a medida.
A medida foi derrubada pelo STF, a pedido da ex-senadora Marina Silva, por meio de seu partido. Como alguém pode, em detrimento dos já tão vilipendiados donos de veículos, entrar com ação para criticar o fim de um imposto?