MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
O advogado Anilton Gomes Rodrigues, que foi preso na quarta-feira (9), na Operação Faker, levava uma vida luxuosa na Capital.
Ele possui vários apartamentos, carros e terrenos. Além disso, desfilava pela cidade com carros de luxo, que são registrados em nomes de terceiros. A informação foi confirmada ao pelo delegado Sylvio Vale, da Delegacia Fazendária (Defaz), que conduz as investigações do esquema de sonegação fiscal.
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O advogado é apontado como líder de um esquema que sonegava imposto por meio de emissão de notas frias em Mato Grosso. Ele era responsável por vender a documentação falsa para produtores rurais.
Ele e outro envolvido, também preso em Cuiabá, que usava o nome falso de Bruno Dias Ferreira, agiam juntos, abrindo empresas fantasma que forneciam documentos falsos e notas frias.
Secretaria de Fazenda de Mato Grosso constatou que juntas, as empresas Rio Rancho Produtos do Agronegócio Ltda. e Mato Grosso Comércio e Serviços e a B. da S.. Guimarães Eireli emitiram R$ 337.337.930,11 milhões em notas frias, gerando um prejuízo alarmante ao Estado.
Segundo a OAB, o Tribunal de Defesa das Prerrogativas (TDP) do órgão acompanhou o fato para assegurar o respeito às prerrogativas profissionais. Os levantamentos feitos pelo TDP foram encaminhados ao TED, para que a conduta ética do profissional seja apurada e julgada.