RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso acredita que o percentual de abstenção de votos na eleição suplementar ao Ssenado deva ser menor, em relação às ultimas eleições. Isso por conta do senso que vem sendo realizado, que é o chamamento para que os eleitores façam a biometria e também regularizem a situação eleitoral.
A posição otimista acontece mesmo com a afirmação de que cerca de 500 mil eleitores estão com irregularidades em seus títulos no Estado.
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O desembargador presidente do TRE, Gilberto Giraldelli, explica que historicamente as abstenções em Mato Grosso giram em torno de 25% - que é considerada alta. As abstenções ocorrem quando o eleitor deixa de votar, principalmente por questão de viagens e mudança de endereço, por exemplo.
“Eu creio que em função dessa revisão que estamos realizando, talvez nós tenhamos uma abstenção menor. A revisão é um senso, um chamamento para que todos os eleitores compareçam e façam a regularização. Temos as situações muito corriqueiras de eleitores que fazem mudanças, até para outros países, e muitas vezes esse número passa a ser alto porque não se fez a revisão do eleitorado”, disse o desembargador.
Para que esteja apto a eleger o senador de sua preferência, o eleitor deve regularizar seu título até 21 de fevereiro.
Conforme noticiado pelo , a eleição suplementar para escolher um único senador acontece no dia 26 de abril em Mato Grosso. O político irá assumir a vaga da juíza Selma Arruda, que foi a candidata ao senado mais votada no Estado, porém, teve o mandato cassado sob acusação de caixa 2 e abuso de poder econômico. Estimativa é que R$ 11 milhões sejam gasto no pleito.
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Cassação
Em dezembro, por maioria, o Pleno do TSE decidiu rejeitar o recurso da senadora e, com isso, manteve a decisão do TRE que cassou o mandato dela e de seus suplentes, Gilberto Eglair Possamai e Clerie Fabiana Mendes.
Cinco, dos sete ministros, decidiram acompanhar o entendimento do relator do processo, ministro Og Fernandes, que manifestou contrário ao pedido da senadora, que pretendia derrubar sua cassação. Apenas Edson Fachin votou contra o parecer do relator, totalizando 6 a 1.