MÁRIO ANDREAZZA
DA REDAÇÃO
Tulio Milomem, síndico do Condomínio Rio Manso, em Cuiabá, foi criativo e teve uma iniciativa muito inovadora para fortalecer o isolamento dos moradores. Ele criou um mercadinho no salão de festas para atender aos moradores, que precisarem de algum produto com urgência e assim evitar que os condôminos fiquem saindo do endereço e circulando pelas ruas, neste momento de pico da transmissão da covid-19.
A iniciativa tem por base proteger os moradores de uma possível infecção pelo novo coronavírus e barrar a propagação do vírus no condomínio.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
Ao perceber que o salão de festas do condomínio estava fechado, sem nenhuma utilidade, já que neste momento todo tipo de evento que promova aglomeração está proibido. O síndico pensou um pouco e veio a ideia do mercado naquele espaço até então, inutilizado.
“As vendas são baseadas na confiança. Somos uma comunidade e temos que resgatar a confiança no brasileiro. É possível sim fazer esse tipo de ação dentro de uma determinada comunidade. Por isso não há necessidade de ter alguém para cuidar”, diz o síndico confiante.
“Resolvi usar o salão de festas, que está parado, e montar esse mercado com produtos básicos do dia a dia. Assim, dessa forma, preservamos a integridade dos moradores, trazemos comodidade e segurança. Essa foi a ideia”, explicou o síndico.
Para montar a ‘miniempresa’ o gestor iniciou com pesquisas sobre a viabilidade, porém foi rápido, e cerca de sete dias depois o mercado estava sento montado.
“Essa foi a parte fácil, já que só precisávamos de prateleiras. Os produtos foram escolhidos de acordo com aquilo que precisamos de mais básico no dia a dia, tipo os produtos que formam a cesta básica e comprados pela administração. Foram incluídos ainda produtos de limpeza e alguns supérfluos”.
Túlio explicou que a ideia nunca teve o objetivo de lucro ou de onerar os moradores e que os produtos são vendidos quase que a preço de custo, apenas com uma margem baixíssima para custear os gastos decorrentes do serviço, afinal foram necessárias prateleiras, deslocamentos diversos para compra de produtos, reabastecimentos, entre outros gastos para manter o ‘mercadinho’ funcionando.
“Foi uma iniciativa de trabalho que não visa lucro e nem onerar os moradores. Por isso os produtos são basicamente vendidos a preço de custo, com uma pequena margem, apenas para as despesas decorrentes da manutenção deste serviço”, ressaltou.
Questionado sobre como são realizadas as vendas, outra surpresa, tudo se baseia na confiança, ou seja, o morador chega, escolhe o que quer comprar e usa uma maquininha de cartão disponibilizada no ‘estabelecimento’ para fazer o pagamento.
“As venda são baseadas na confiança. Somos uma comunidade e temos que resgatar a confiança no brasileiro. É possível sim fazer esse tipo de ação dentro de uma determinada comunidade. Por isso não há necessidade de ter alguém para cuidar”, diz confiante.
O síndico relatou ainda que a iniciativa teve 100% de aceitação do condomínio e está sendo um sucesso. “Graças a Deus !! Deu super certo”, termina.
Dulce Labio 26/07/2020
Iniciativa maravilhosa! A confiança foi a melhor parte.
1 comentários