facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 12 de Maio de 2024
12 de Maio de 2024

15 de Abril de 2015, 15h:28 - A | A

GERAL / LEI DAS TERCEIRIZAÇÕES

Sindicatos reagem contra perda de direitos trabalhistas em Cuiabá

Ato unificado está marcado para as 16 horas na praça Alencastro, após manifestações pela manhã

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



Sindicatos representantes de trabalhadores fizeram, na manhã desta quarta-feira (15), atos públicos para marcar a reação contra o Projeto de Lei 4330, que propõe a ampliação das terceirizações.

O PL está em trâmite no Congresso Nacional, já foi aprovado na Câmara dos Deputados e será apreciado agora pelo Senado.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Essas reações contrárias estão sendo registradas em várias cidades do país. Os trabalhadores alegam perda de direitos trabalhistas.

Em Cuiabá, as principais manifestações desta quarta foram em frente à CAB, empresa responsável pelo abastecimento de água e saneamento, privatizada em 2012, e em frente às agências bancárias da rua Barão de Melgaço, no Centro de Cuiabá.

Os professores e técnicos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) também aderiram, parando as atividades por 24 horas.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras centrais sindicais, que apoiaram as atividades da manhã, convocam ainda para esta quarta-feira um ato unificado, às 16 horas, na praça Alencastro.

O diretor da CUT, Robinson Ciréia, explica que o PL 4330 representa perdas de direitos históricos conquistados pelos trabalhadores, como férias anuais e 13º salário.

Os principais impactos do PL, caso vire lei, seriam, na opinião dele, a precarização das relações de trabalho, a redução de salários e de direitos, o crescimento da economia informal e o aumento da jornada diária, em horas. Ele destaca ainda o risco maior de adoecimento do trabalhador e elevação de acidentes e mortes.

Ciréia assegura que atualmente os terceirizados ganham 25% a menos do que os contratados e de cada 10 trabalhadores que morrem em acidentes laborais 8 são terceirizados. “Digo isso para mostrar a precarização”, destaca o sindicalista.

Comente esta notícia