DA REDAÇÃO
Os servidores do Tribunal de Contas do Estado devem fazer um ‘abraço simbólico’ em volta do prédio do TCE caso o suplente de deputado estadual, Gilmar Fabris (PSD), seja mesmo indicado para assumir a cadeira do conselheiro afastado pelo Superior Tribunal de Justiça, Humberto Bosaipo, que deve se aposentar da Corte.
Dezenas de sindicatos e associações de classe se unem em para tentar evitar que alguém com conduta política inapropriada ocupe a cadeira deixada por Bosaipo.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
Os representantes de classe e servidores da corte de contas realizaram uma assembleia geral nesta segunda-feira (24) para apresentar e discutir os critérios necessários para que o novo membro ocupe a vaga.
“Queremos que os critérios sejam aceitos pela sociedade. A Assembleia tem que publicar um edital que explique as regras e também deve fazer uma sabatina dos interessados. Queremos acima de tudo um processo transparente e republicano o que não vem ocorrendo”, declarou o presidente da Associação dos Auditores Públicos Externos do Tribunal de Contas de Mato Grosso (Audipe), disse Vander Melo, em entrevista à Gazeta Digital.
A ação coordenada pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), com o apoio de diversas outras associações e sindicatos busca reforçar os critérios que devem ser cumpridos pelos indicados a vaga nos tribunais, frisando que as cortes de contas têm a prerrogativa de se recusar a dar posse àqueles indicados que, comprovadamente, não atenderem aos requisitos constitucionais.
Além de Fabris também estariam sendo cotados para ocupar a vaga deixada por Bosaipo, o governador Silval Barbosa, o deputado estadual José Riva (PSD), sua esposa e ex-candidata a governadora Janete Riva (PSD) e o deputado estadual José Domingos Fraga (PSD).
GILMAR FABRIS
O suplente de deputado Gilmar Fabris que no mês de setembro, quando disputava novamente uma vaga na Assembleia Legislativa, teve sua casa e seu escritório revirados pela ação da Polícia Federal, durante a sexta fase da Operação Ararath, foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em 2012, sob a acusação de arrecadação e gasto ilícito na campanha eleitoral de 2010. Ele teria movimentado R$ 400 mil usando os chamados cheques “guarda-chuva”, que trocados na boca do caixa dificultam o trabalho da Justiça Eleitoral.
Fabris também já havia siso acusado de compra de votos nas eleições de 2006 e se manteve no cargo graças a uma liminar. Enquadrado na Lei da Ficha Limpa ele teria praticado compra de votos no município de Poxoréo, onde foi encontrado uma caderneta, com nomes e local de votação de 99 eleitores, o que teria comprovado a prática criminosa.
Jefferson 25/11/2014
Além de Fabris também estariam sendo cotados para ocupar a vaga deixada por Bosaipo, o governador Silval Barbosa, o deputado estadual José Riva (PSD), sua esposa e ex-candidata a governadora Janete Riva (PSD) e o deputado estadual José Domingos Fraga (PSD). Só gente boa cotado para assumir a vaga!! ACORDA BRASIL, ATÉ QUANDO VAMOS NOS SUBMETER A ESSA TRUPE...
Jackson 25/11/2014
Esse não é quele que teve o escritório e casa visitado pela POLICIA FEDERAL???? E ele é INTEGRO??? MORALISTA???? SEM MANCHA NA VIDA PUBLICA???? KKKKK Isso é uma vergonha. Não só eu como o povo de Mato Grosso sente nojo dessa politica. E se a assembléia aprovar são todos coniventes com a corrupção que está acabando com o País. VAMOS MUDAR ESSE NOSSO ESTADO MEU POVO e mostrar que não somos idiotas.
2 comentários