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Cuiabá, 12 de Maio de 2024
12 de Maio de 2024

27 de Janeiro de 2016, 16h:20 - A | A

GERAL / RANKING DA MORTE

Secretário chama de 'imprestável pesquisa que aponta Cuiabá como a 22ª mais violenta do mundo

“Não aceitamos que uma organização sem história, sem envergadura teórica, sem metodologia, de forma irresponsável e trabalhando com dados falsos, publique conclusões sobre nosso Estado”, diz trecho da nota.

CELLY SILVA
DA REDAÇÃO



A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) lançou nota nesta quarta-feira (27) repudiando a pesquisa divulgada pela ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança, que classificou Cuiabá como a 22ª cidade mais violenta do mundo.

A Sesp alega uso de números hipotéticos de homicídios, além de considerar números de Cuiabá e Várzea Grande como sendo um só. Segundo a Sesp, a ONG teria indicado 412 homicídios no ano de 2015, quando na verdade teriam sido 379 registros, sendo 231 em Cuiabá e 148 na cidade vizinha.

O Secretário de Estado de Segurança Pública, Fábio Galindo, considerou “imprestável” a conclusão da ONG, dizendo que 2014 realmente foi considerado o ano mais violento da história de Mato Grosso devido ao “abandono” em que vivia. Mas que em 2015 esse quadro foi revertido com o maior investimento já recebido pela Segurança Pública, com aumento do quadro efetivo de policiais e início de uma recuperação da segurança em Cuiabá e demais municípios.

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“Este é só o começo de um processo de recuperação do Sistema de Segurança. Sabemos que estamos longe do ideal, mas avançando no rumo certo. Não aceitamos que sejam feitos apontamentos sem embasamento de dados oficiais e que desqualifiquem um trabalho sério”, afirmou o secretário de Segurança Pública.

"Não aceitamos que sejam feitos apontamentos sem embasamento de dados oficiais e que desqualifiquem um trabalho sério”, afirmou o secretário de Segurança Pública.

De acordo com a Sesp, a pesquisa foi elaborada sem metodologia e com números ilegítimos, que resultaram em “conclusões e taxas igualmente falsas”. A Secretaria afirma que o trabalho utilizou números hipotéticos de homicídios, além de considerar números de Cuiabá e Várzea Grande como sendo um só. Segundo a Sesp, a ONG teria indicado 412 homicídios no ano de 2015, quando na verdade teriam sido 379 registros, sendo 231 em Cuiabá e 148 na cidade vizinha, segundo dados da Sesp.

Outro dado que seria incorreto, utilizado na pesquisa mexicana, teria sido o número da população de Cuiabá, que também foi somado ao de Várzea Grande, totalizando 849,083 habitantes. Para a Sesp, outro fator que demonstra inconsistência do estudo é que foram consideradas apenas as cidades de médio e grande porte, o que não representa 5% do total de cidades do mundo.

Leia a nota da Sesp na íntegra:

 

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), em nome da verdade, repudiaa conclusão divulgada pela ONG “Seguridad Justiça e Paz” – Cidade do México, acerca da inclusão da capital de Mato Grosso, proporcionalmente, entre as 50 capitais mais violentas do mundo. O repúdio reside no fato principal de que a Organização mexicana trabalha sem metodologia e com números ilegítimos, resultando em conclusões e taxas igualmente falsas.

O erro no apontamento do município de Cuiabá é grosseiro visto que o trabalho realizado utilizou-se de números hipotéticos de homicídios para concluir a pesquisa. Além do que, Cuiabá foi considerada junto com o município de Várzea Grande e os números foram calculados juntos. Em 2015, período indicado pela pesquisa, Cuiabá/Várzea Grande teve 412 homicídios registrados, quando na verdade nosso banco de dados tem 231 registros em Cuiabá e 148 e VG, totalizando 379 registros.

O mesmo material também afirma que a Capital tem uma população de 849.083 habitantes não especificando que o valor apresentado é a somatória da população dos municípios de Cuiabá e Várzea Grande, daí já é possível perceber a inconsistência dos dados apresentados. Outro fator que torna o trabalho publicado uma fonte não confiável é estipular uma escala com as 50 cidades mais violentas do mundo apenas considerando capitais e cidades de grande e médio porte, o que não representa 5% do total de cidades do mundo.

Estados como Goiás, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Bahia e Mato Grosso do Sul apontados pela pesquisa também repudiaram o material em virtude de erros básicos, que desqualificam por completo o suposto trabalho.O Secretário de Segurança Pública, Fábio Galindo Silvestre, considerou imprestável a conclusão da

ONG. “Assumimos a Segurança Pública, sem orçamento, com poucos policiais e com a estrutura física desmoronada, como todo mato-grossense conhece. Em 2014, o Estado fechou com altos índices de criminalidade e foi considerado como o ano mais violento da história, tudo isso resultado do abandono que Mato Grosso vinha vivendo. Mas 2015 foi um ano de resgate e reconstrução para Cuiabá e todo o Estado. Tivemos o maior orçamento da história, 300 milhões, a maior inclusão de efetivo da história, com 3.500 homens, e os primeiros sinais de recuperação começaram a aparecer” explicou o secretário.

O secretário ressaltou ainda a queda no registro de homicídio no município de Várzea Grande e na Capital comparando os anos de 2014 e 2015. “Várzea Grande era a região apontada com um dos maiores índices de criminalidade do Estado, somado com Cuiabá, alcançamos em 2015 uma redução deste número de 470 para 379 registros de homicídios, tudo isso por que concentramos esforços operacionais para reduzir esse número. Em Várzea Grande, conseguimos a maior redução do Estado, o número caiu 19,4%” destacou Fábio Galindo.

Por isso, não aceitamos que uma Organização sem história, sem envergadura teórica, sem metodologia, de forma irresponsável e trabalhando com dados falsos, publique conclusões sobre nosso Estado. Este é só o começo de um processo de recuperação do Sistema de Segurança. Sabemos que estamos longe do ideal, mas avançando no rumo certo. Não aceitamos que sejam feitos apontamentos sem embasamento de dados oficiais e que desqualifiquem um trabalho sério” afirmou o secretário de Segurança Pública.

 

Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso
Assessoria de Comunicação Social

Comente esta notícia

Renato 29/01/2016

O secretário pode até ser especialista em recuperação de créditos em Minas Gerais. Mas a pura verdade é que de segurança pública ele não entende de nada. Esse almofadinha tem que tirar a bunda da cadeira e passear em Várzea Grande à noite sem escolta. Vai ver o que é bom pra tosse. Secretário de Segurança tem que ter colhões para tomar medidas duras contra a bandidagem, esse pelo visto não tem. Saudades do Travassos, esse sim fez um bom trabalho.

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Edson 28/01/2016

Isso é que da, colocar promotor pra ser dercretario de segurança. O moço é almofadinha, não entende nada estrategia,enfrentamento etc.é tudo verdade a pesquisa, até esse cidadão ai anda cercado de policias, vai ver violencia só na imprensa.

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curimbata 28/01/2016

Melhor se ficasse calado . Ele nao conhece MT.

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condeprata 1 27/01/2016

A estatística é um fator mas o sentimento é outro , difícil e não encontrar alguém que não tenha presenciado ou sido alvo da violência urbana. Tem alguns bairros em Varzea Grande que estão sitiados.

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Julio Santos 27/01/2016

Tenha dó, secretário! O senhor aceitando ou não, a história não muda. A verdade verdadeira é que Mato Grosso virou um Estado sem Lei.

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5 comentários

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