KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
Os professores da rede municipal de educação de Cuiabá encerraram, em assembleia geral na tarde desta terça-feira (8), a greve, deflagrada no dia 31 de agosto, por aumento salarial e outras reivindicações.
A assembleia acatou a sugestão do conselho de representantes das 90 escolas e creches municipais, que já havia desde a semana passada avaliado pelo fim imediato da paralisação
A assembleia acatou a sugestão do conselho de representantes das 90 escolas e creches municipais, que já havia desde a semana passada avaliado pelo fim imediato da paralisação, conforme a sindicalista Helena Maria Bortolo, da direção do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep), sub-sede de Cuiabá.
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A categoria volta ao trabalho já nesta quarta-feira (9).
Na visão do conselho de representantes, a Justiça pressionou a base nas escolas a voltarem ao trabalho, ao determinar que a greve é ilegal. O esvaziamento do movimento vem sendo sentido desde a semana passada.
No início da campanha salarial, a categoria pediu 12,4% de reajuste. Na folha de julho, o prefeito Mauro Mendes (PSB) concedeu 9,31%. Mesmo assim, os professores suspenderam as aulas dia 31 de agosto.
Na quarta-feira (2), o Tribunal de Justiça de Mato Grosso considerou a greve ilegal, levando em conta que o processo de diálogo, entre as partes, ainda estava em andamento. A Prefeitura fez uma outra proposta, oferecendo mais 2,30% em janeiro de 2016. Também garantiu que em 120 dias fará publicações de licenças prêmio, elevação de nível e outras notas trabalhistas que estariam pendentes.
A promessa é também de qualificação docente e dos demais funcionários da educação e concurso público em setembro.