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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

08 de Outubro de 2015, 14h:00 - A | A

GERAL / ADEUS VLT

Prefeitura começa a recuperar canteiros no CPA, por onde passaria 'trem-bomba''

A iniciativa começa pelo trecho entre a loja Havan e o Viaduto da Sefaz, na avenida do CPA. A revitalização do canteiro do VLT, que corta Várzea Grande, do Aeroporto Marechal Rondon, até Cuiabá, na avenida do CPA, é um pedido dos comerciantes

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



A Prefeitura de Cuiabá já começou a plantar mais de 100 mudas de árvores, de pequeno e grande porte, no canteiro de obras do VLT no trecho entre a loja Havan até o viaduto da Sefaz, na avenida do CPA. A medida deixa claro que o empreendimento do modal de transporte, que está judicializado, vai demorar muito ou nem mesmo ser finalizado.

“Vamos revitalizar esse trecho, porque pelo que tudo indica VLT só dentro de 2 a 3 anos”, justifica o diretor de Resíduos Sólidos da Secretaria Municipal de Obras de Cuiabá

“Vamos revitalizar esse trecho, porque pelo que tudo indica VLT só dentro de 2 a 3 anos”, justifica o diretor de Resíduos Sólidos da Secretaria Municipal de Obras de Cuiabá, Abel Nascimento.

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Ele informa que as espécies são arbustivas, com até quatro metros de altura, e arbóreas, chegando a 10 metros ou mais. Algumas são exóticas e regionais e outras frutíferas. “Vamos plantar pé de romã, pitanga, jambu e caju”, exemplifica. Está previsto também o plantio de arbustos usados em paisagismo e jardinagens, como a ixora e o periquitinho.

O diretor avalia que, no canteiro onde há mais de um ano deveria estar passando o VLT, após o florescimento dessas mudas vai ficar bom para ler um livro, se encontrar com familiares e amigos ou descansar na sombra.

“Cuiabá é muito quente, porque está em uma depressão, a arborização é fundamental para redução da temperatura”, alega, lembrando que, no início da construção do VLT foram arrancadas de 2.800 a 3 mil árvores, que estariam “atrapalhando” a obra.

No início da construção do VLT foram arrancadas de 2.800 a 3 mil árvores, que estariam “atrapalhando” a obra.

A revitalização do canteiro do VLT, que corta Várzea Grande, do Aeroporto Marechal Rondon, até Cuiabá, na avenida do CPA, é um pedido dos comerciantes, que têm lojas às margens do percurso do trem e que, desde o início da execução do projeto, em 2011, se sentem prejudicados, já que a obra inacabada, segundo eles, atrapalha a travessia de pedestres e o tráfego de automóveis. Deixa também um aspecto estético “feio” e tudo isso impacta nas vendas.

O diretor da CDL Cuiabá, Nelson Soares, informou ao que, embora não haja um levantamento preciso sobre o impacto nas vendas e falência, é possível afirmar que muita gente mudou, outros fecharam as portas, e todos os lojistas, sem exceção, foram afetados, pelas obras que dificultaram o acesso aos comércios.

De acordo com informações da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá na semana passada o prefeito da capital, Mauro Mendes (PSB), se reuniu com os comerciantes e afirmou que não está de acordo com o projeto de revitalização dos canteiros do VLT elaborado pela Secretaria de Estado de Cidades (Secid). O projeto prevê o gasto de R$ 2 milhões para fazer o paisagismo, com o plantio de árvores, arbusto e a decoração com pedras, além de ciclovia e estacionamentos.

A juíza federal Vanessa Gasques, que conduz o processo, tentou intermediar um acordo entre Governo e o Consórcio VLT, responsável pela obra, mas não houve avanço.

O entrou em contato com a Secid, responsável pela obra do VLT, que tem autorização legal para revitalizar o "corte" do modal, para saber se permitiu o plantio. Através da Assessoria de Imprensa, o secretário de Estado de Cidades, Eduardo Chiletto, disse que não houve pedido de autorização e que só o Estado pode mexer nos canteiros. A princípio a revitalização dos canteiros seria feita em parceria entre Estado, Prefeitura e CDL.

A obra do VLT está parada desde dezembro do ano passado. No início da gestão do governador Pedro Taques (PSDB), todas as pendências da Copa do Mundo passaram por auditoria. Boa parte dos contrários já foram liberados.

No caso do VLT, o retorno da obra é assunto de um processo que corre na Justiça Federal, interposto pelo Ministério Público Federal (MPF). A juíza federal Vanessa Gasques, que conduz o processo, tentou intermediar um acordo entre Governo e o Consórcio VLT, responsável pela obra, mas não houve avanço.

O último andamento do processo é que o governo, através da Procuradoria Geral do Estado (PGE), pediu um prazo, até o final do ano, para fazer um estudo de viabilidade do modal. A Justiça concedeu.

Por conta disso, qualquer decisão sobre o destino do VLT ocorrerá somente em 2016.

Internauta

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Canteiro do VLT vai do Aeroporto, em VG, até a avenida do CPA.

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WAGNER 08/10/2015

Isso que é ser povo IDIOTA, chega um larápio e diz que iria fazer e acontecer, resumo fez merda nenhuma e levou nosso dinheiro. Aí chega um outro com o estilo "Bugiu" (pequeno que ronca grosso pra chuchu) e diz que iria acabar o que mal foi feito. Sequer trazer o que foi levado ele trouxe. Tamo tudo na pica-do-saci...

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paulo cavalhares 08/10/2015

E muita palhaçada desta gestão e da passada um disse que faria e o outro prometeu em campanha que terminaria enquanto isso o povo so si F.......................SO ROUBO E DEMAGOGIA

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2 comentários

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