facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 12 de Maio de 2024
12 de Maio de 2024

03 de Março de 2015, 21h:30 - A | A

GERAL / TREM CUIABANO

Obras serão retomadas em março, mas VLT não roda antes de 2018

Recomeço vai depender do Consórcio informar detalhes sobre projeto executivo e cronograma de finalização

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



O secretário Gustavo Oliveira, do Gabinete de Projetos Estratégicos, disse, nesta terça-feira (03), que as obras do VLT serão retomadas no final de março.

“A previsão é que no final de março possamos retomar as obras desde que com o cronograma completo de finalização e o projeto executivo em mãos. O governo não vai recomeçar as obras sem saber claramente qual a estratégia de término. Foi isso que fez com que essas obras ficassem do jeito que estão, espalhadas pelas cidades (Cuiabá e Várzea Grande) e sem que ninguém saiba quando acabam e nem qual o trecho que está sendo elaborado naquele momento”, comentou o secretário.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Oliveira admite que o governo pensa em repassar o “empreendimento-problema” à iniciativa privada. “Estamos estudando a possibilidade do Estado operar, de ser concedido este serviço a uma empresa ou fazer uma PPP (Parceria Público-Privado), para finalização do VLT, o que vai determinar isso é o melhor modal de operação para conforto do usuário e a menor tarifa”.

O secretário falou ainda sobre o preço da tarifa, estimada hoje em R$ 10, um valor impraticável. “Se um empreendedor privado hoje assumisse as obras para terminá-las e fosse reaver os custos operacionais do VLT e o dinheiro que ainda falta investir na obra essa tarifa fica projetada em mais de R$ 10 na verdade”, acrescentou o secretário. Isso sem integração com os ônibus coletivos.

Segundo ele, o governo entrará nesta questão criando uma estratégia para baixar o valor da tarifa. “Temos que pensar em uma tarifa por volta de R$ 3 e que seja única dentro da região metropolitana”.

As obras do VLT estão paradas desde dezembro, no final do governo passado, de Silval Barbosa (PMDB). Mais de R$ 1 bilhão e 477 milhões já foram repassados. No entanto, o Consórcio reivindica mais R$ 800 milhões para finalizar o empreendimento.

“As obras foram paralisadas no final do governo anterior ano passado por falta de pagamento. Três parcelas não foram pagas e isso dá direito ao Consórcio de pedir a suspensão do contrato. O governo atual está fazendo auditoria neste contrato, primeiro para determinar se esses valores são devidos e, se são devidos, precisamos saber qual o cronograma de término da obra, porque não é possível continuar uma obra sem um prazo de finalização. E este cronograma ainda não foi entregue. Também não nos foi entregue ainda o projeto executivo completo da obra. Isso quer dizer que o Estado ainda não sabe qual é o tempo de conclusão e nem por onde o VLT vai passar”.

O secretário diz que o atual governo está negociando duramente com o Consórcio VLT para que essa situação complexa se resolva o quanto antes. Sobre as obras paradas, o secretário vê isso como um inconveniente nas duas cidades.

Ele assegurou, na entrevista, que, assim que as obras recomeçarem, em todo trecho haverá operários trabalhando diuturnamente, como está previsto no contrato. No entanto, antes de 2018, os vagões não começam a rodar na região metropolitana da capital. A entrevista foi dada no Bom Dia Mato Grosso, da TV Centro América.

Comente esta notícia

PAULO 04/03/2015

COMO EU SEMPRE DISSE O SILVAL NUNCA MENTIU, OLHA AI, ELE DISSE QUE O VLT ERA P/ COPA E VAI SER MESMO... P/ COPA DE 2018 NA RUSSIA....

positivo
0
negativo
0

1 comentários

1 de 1