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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
13 de Maio de 2024

24 de Janeiro de 2020, 15h:05 - A | A

GERAL / ROSTO DESFIGURADO

Mulher que levou tiros de PMs está com bala alojada na cabeça e passará por reconstrução facial

Elizangela Moraes está internada desde o último dia 17 no Hospital Regional de Sorriso. O estado de saúde dela é estável.

ADRIANA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO



Elizangela Moraes, de 44 anos, baleada na cabeça por policiais militares na noite do último dia 17, no bairro São Domingos, em Sorriso (420 km de Cuiabá), passará por nova cirurgia para reconstrução do osso do queixo no Hospital Regional do município.

Muito abalada, a família de Elizangela Moraes informou ao  que a vítima recentemente passou por uma cirurgia, mas agora, precisará fazer reconstrução de parte do rosto. O estado de saúde dela continua estável, no entanto, a bala ainda continua alojada na parte de trás da cabeça.

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A filha da vítima, Mônica Moraes, contou que não conhece os autores dos disparos, os soldados Ezio Sousa Dias e Weberth Batista Ribeiro, nem o motivo do crime. Os acusados foram presos ainda dentro do flagrante.

Os militares respondem criminalmente por crime de lesão corporal e tentativa de homicídio, além de um processo de expulsão aberto pela Corregedoria-Geral da Polícia Militar.

O crime foi gravado por câmeras de segurança da região que desmentiram a versão inicial do boletim de ocorrência de que a vítima caminhava pela rua quando foi atingida de forma ‘acidental’ durante uma briga em um bar.

Outra denúncia

O policial militar Weberth Batista Ribeiro, um dos acusados de atirar em Elizangela Moraes, também responde à denúncia criminal oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE), em novembro do ano passado, pela prática de extorsão.

Na ocasião, a Promotoria de Justiça representou pela prisão temporária do acusado e depois pela conversão em preventiva. Ele chegou a ser preso, mas posteriormente foi colocado em liberdade.

Inquérito

No âmbito cível, o Ministério Público instaurou duas portarias para investigar a prática de atos de improbidade administrativa contra o militar. A primeira refere-se aos fatos relacionados à extorsão de comerciante para cobrança de dívida, a segunda sobre as agressões físicas e tentativa de homicídio. Nesse último caso, além dele, também está sendo investigado o policial Ezio Souza Dias.

 

 

 

 

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