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Cuiabá, 07 de Maio de 2024
07 de Maio de 2024

27 de Maio de 2015, 14h:35 - A | A

GERAL / GREVE NO TRANSPORTE

Motoristas confirmam que ônibus vão parar à meia noite desta quarta

Frota não vai sair das garagens de Cuiabá e Várzea Grande na madrugada desta quinta. Ainda é incerteza se a categoria vai cumprir ordem judicial de circula com 70% dois carros em hora de pico e 50% nos demais horários

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



Os mototoristas e funcionários do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande decidiram pela greve, que começa à meia noite desta quarta-feira (27).

Eles reivindicam aumento salarial, do tíquete alimentação e da comissão de recebem para fazer o serviço que era de cobrador, cargo extinto em 2013.

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A frota, de quatro concessionárias que exploram o serviço na Grande Cuiabá, assim como de empresas de micro-ônibus, não vai sair das garagens às 5 horas da manhã de quinta (28), como na rotina.

A Justiça havia determinado que, em caso de greve, 70% da frota circule em horários de pico e 50% em outros horários.

Esta é a informação do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte (STETT), que colocou a última proposta feita pelo empresariado para análise dos trabalhadores do setor já em duas assembleias, após a reunião da manhã de terça pela manhã, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

O TRT convocou a reunião para tentar evitar a greve, previamente anunciada, considerando que, apesar de ser direito do trabalhador, causa transtornos não somente para a população mas também para a categoria.

A desembargadora Beatriz Theodoro, vice-presidente do Tribunal, a quem cabe a condução dos dissídios coletivos, havia determinado que, em caso de greve, 70% da frota circule em horários de pico e 50% em outros horários.

O diretor de imprensa do STETT, Roni Pereira, não soube precisar se a categoria vai acatar a determinação. “O futuro a Deus pertence”, resumiu

O diretor de imprensa do STETT, Roni Pereira, não soube precisar se a categoria vai acatar a determinação. “O futuro a Deus pertence”, resumiu o sindicalista.

O empresariado concordou em pagar R$ 2 mil em carteira aos motoristas, que estão recebendo R$ 1.500, por uma rotina que alegam ser muito estressante.

Concordou também em aumentar de R$ 100 para R$ 110 o tíquete alimentação de imediato e para R$ 120, em janeiro, descartando o valor reivindicado pelos trabalhadores que é de R$ 150.

Quanto à comissão para exercerem a função de cobrador o empresariado aceita reajustar de R$ 200 para R$ 230 de imediato e para R$ 240 em janeiro.

Para os demais funcionários, a proposta é de reposição das perdas de 8,5%, valor referente ao INPC e aumento do tíquete alimentação de R$ 50 para R$ 65, de imediato.

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