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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
13 de Maio de 2024

28 de Fevereiro de 2016, 16h:57 - A | A

GERAL / ARTE CUIABANA

Morre de infarto, aos 66 anos, o artista plástico João Sebastião; veja biografia

Ele estava internado desde sábado (27) após sentir fortes dores no peito.

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



Morreu, aos 66 anos de idade, o artista plástico cuiabano João Sebastião Francisco da Costa, vítima de um infarto. Ele estava internado desde ontem (27) após sentir fortes dores no peito, porém, neste domingo (28), por volta de 12 horas, sofreu uma parada cardíaca que o levou à morte. 

"Já fazia tempo que ele estava reclamando de dores no peito e os familiares resolveram levá-lo para um hospital particular. Ele precisava fazer um cateterismo e de uma UTI [Unidade de Terapia Intensiva], por isso foi encaminhado para o Hospital Júlio Muller. No fim da manhã ele teve o infarto”, disse a amiga da família Maria Angélica.

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O velório de João Sebastião acontece desde às 21 horas, na capela Jardins, na capital. O sepultamento ocorre nesta segunda-feira (29), às 15 horas, no cemitério da Piedade. O artista plástico não era casado, mas deixa três filhos adotivos. (Atualizado).

Reprodução

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Mostra de arte contemporânea de João Sebastião.

BIOGRAFIA

João começou a pintar, aos 6 anos de idade, com a mãe, a artista Alexandra Barros da Costa. Em 1965 começou a estudar pintura com Bartira de Mendonça, sendo que em 1966 e 1967 já mantinha contato com artistas e representantes de tendências modernas no Rio de Janeiro.

Em 1969 frequentou o ateliê de Humberto Espíndola, na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. No ano de 73 começou a desenvolver atividades artísticas no Museu de Arte e Cultura Popular na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá.

Durante sua carreira profissional encantava com suas obras de cores fortes sempre valorizando os animais do Pantanal, entre elas, uma paixão, a onça pintada. Era dessa belissíma forma que ele representava a cultura de Mato Grosso pelo Brasil e exterior.

No total, foram 40 anos dedicados à pintura com exposições espalhadas por dezenas de museus. Em 1981, ganhou um prêmio do Salão Nacional do Rio de Janeiro.

 

 

 

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