Moradores de condomínio na saída para Chapada denunciam grilagem em área verde

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Até o início da tarde, invasores já tinham aberto um clarão no meio da vegetação

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO

Moradores do residencial Lisboa, na saída de Cuiabá para a Chapada, acordaram neste feriado, por volta das 8 horas da manhã, com o barulho alto de motosserras e um trator derrubando árvores no terreno ao lado. A suspeita é de uma invasão urbana de pessoas sem-teto.

Há um ano, quando os moradores entraram em suas casas no residencial, que é novo, a construtora PDG afirmou que esse terreno é uma área de preservação permanente e que, por isso, as árvores e o córrego que existem lá não poderiam ser afetados.

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O terreno fica às margens da MT-251, que divide o lado do residencial Lisboa, de classe média, e o bairro Jardim Florianópolis, na periferia da capital.

Os moradores do residencial trocaram informações pelo grupo de whatsapp que mantêm desde a época em que o empreendimento ainda não estava pronto e resolveram acionar a Polícia Militar, que não atendeu à ocorrência.

Alguns dos incomodados, em nome dos 15 moradores, ligaram também para o 0800 da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e para o telefone da Delegacia de Meio Ambiente (Dema). Mas, como é feriado, não conseguiram fazer contato.

No início da tarde desta terça-feira, já tinham derrubado diversas árvores e os moradores do residencial estavam com medo de interferir pessoalmente no desmate, por não saber quem são as mais de 20 pessoas que entraram no terreno.