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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

10 de Fevereiro de 2015, 14h:51 - A | A

GERAL / TRANSPORTE COLETIVO

Mendes adia licitação de ônibus por seis meses, devido indefinição do VLT

O prefeito já havia anunciado uma licitação do serviço do transporte público e criado uma comissão para definir os detalhes.

MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO



Após aumentar a tarifa do ônibus coletivo, em Cuiabá, de R$ 2,80 para R$ 3,10, e anunciar a instalação de uma licitação para o serviço do transporte público, o prefeito Mauro Mendes (PSB) voltou atrás e anunciou que a licitação não deve sair pelos próximos seis meses devido à indefinição dobre a continuidade do VLT.

"Toda essa indefinição de VLT,ela afeta profundamente essa decisão porque nós para licitarmos esse modelo, se entra o VLT muda totalmente a forma”.

“Acabei de dizer nesta  audiência pública que toda essa indefinição de VLT, ficando pronto, ou não ficando pronto, ela afeta profundamente essa decisão porque nós para licitarmos esse modelo,  se entra o VLT muda totalmente a forma”, declarou o prefeito após a audiência que apresentou o relatório do VLT, nesta segunda-feira (09) .

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"Nenhum cidadão vai pagar R$5, R$6, R$8 ou R$10 reais para andar de VLT. Então a primeira grande definição que nós precisamos ter é quanto vai custar essa tarifa".

De acordo com Mendes, ele estaria cobrando do secretário do Gabinete de Gestão Estratégica do Estado, Gustavo Oliveira, uma definição de quanto custaria a tarifa do VLT, para que o valor possa ser debatido com a sociedade e enfim definida a continuidade e conclusão da obra do VLT, ou não.

“Cobrei claramente do secretário de Estado que o mais rapidamente possível nós possamos ter essa definição do valor da tarifa. Essa tarifa vai ajudar o governo e a própria  sociedade a tomar a decisão sobre o desdobramento dessas informações que hoje aqui nessa audiência pública foram apresentadas”, ressaltou.

O prefeito frisou ser a favor da continuidade das obras do VLT, mas argumentou que é necessário avaliar se a conclusão dessa obra não seria penosa demais para a sociedade.

“Nós estamos caminhando numa direção que nós não sabemos se lá no final isso vai ser um presente, vai ser uma “vitória pirro”, se vai ser algo que não vai contribuir, porque nenhum cidadão vai pagar R$5, R$6, R$8 ou R$10 reais para andar de VLT. Então a primeira grande definição que nós precisamos ter com clareza e com verdade, com honestidade é quanto vai custar essa tarifa. A partir daí, nós emitiremos qualquer opinião sobre os desdobramentos sobre aquilo que acontecer”, pontuou.

LICITAÇÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO

De acordo com o procurador geral o município, Rogério Gallo, estaria vencido. Ele explicou ao RepórterMT, que o contrato de licitação feito em 2004, com validade até 2012, foi prorrogado para 2019. A Prefeitura pretendia, até então, fazer um enfrentamento judicial e lançar o novo edital de licitação.

Por meio de decreto, uma comissão chegou a ser criada para estudar a viabilidade da licitação e outra para elaborar um plano de mobilidade urbana, que aponte melhorias às condições de tráfego do transporte coletivo na capital. 

Gallo alegou que a licitação do transporte público ofereceria um serviço de melhor qualidade ao usuário.

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