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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
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29 de Outubro de 2015, 08h:14 - A | A

GERAL / VEJA VÍDEO

Luciane defende efetivos e relata como era a corrupção no Intermat

Os concursados não tinham nenhum poder de decisão, já que os cargos de chefia estavam nas mãos dos comissionados, que segundo ela, não tinham qualquer compromisso com o Estado.

CELLY SILVA
DA REDAÇÃO



Em entrevista ao programa Conexão Poder, neste domingo (25), a  presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) e ex-deputada estadual, Luciane Bezerra (PSB), comparou a situação da autarquia, quando a assumiu, como uma verdadeira "caixa preta", onde a corrupção estava instalada há anos.

Bezerra relata que para mudar o antigo quadro, foi preciso fazer uma demissão 'em massa', da qual sobraram apenas 10 comissionados e mais de 70 servidores efetivos

A presidente diz ter se surpreendido com a desorganização deixada pela gestão anterior e que a corrupção 'reinava' porque os servidores efetivos eram separados dos comissionados, sem qualquer comunicação, os concursados não tinham nenhum poder de decisão, já que os cargos de chefia estavam nas mãos dos comissionados, que segundo ela, não tinham qualquer compromisso com o Estado.

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Bezerra relata que para mudar o antigo quadro, foi preciso fazer uma demissão 'em massa', da qual sobraram apenas 10 comissionados e mais de 70 servidores efetivos, mas dos quais 14 já estão para se aposentar.

A partir de então, a presidente deixou os cargos de chefia à cargo dos efetivos, como prevê a legislação. “Hoje todos se conversam”, afirma Luciane referindo-se aos três principais setores: técnico, jurídico e de assentamento.

A presidente defende que os servidores efetivos 'abraçaram' a causa e lamenta que eles tenham sido "colocados no mesmo balaio" os servidores corruptos, em sua maioria contratados e não concursados.

Entre as medidas anticorrupção implantadas no Intermat, Luciane cita algumas mudanças como no setor de protocolo, onde iniciavam as cobranças de propinas, hoje já não pode dar entrada em um processo sem que tosos os docuimentos exigidos estejam completos.

A presidente defende que os servidores efetivos 'abraçaram' a causa e lamenta que eles tenham sido "colocados no mesmo balaio" os servidores corruptos, em sua maioria contratados e não concursados.

Segundo ela, os efetivos estariam empenhados em mudar essa imagem e dispostos a contribuir com as possíveis investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), apesar de todo desgaste institucional.

Luciane afirma que algumas dessas pessoas, que participaram de corrupção, já foram notificadas ou denunciadas para dar esclarecimentos sobre documentos que sumiram. 

De acordo com a presidente, a meta agora é conseguir implantar um sistema de informações que permita acompanhar em tempo real a situação dos autos, além da realização de um concurso público, a fim de garantir a celeridade das ações da autarquia.

CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA

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antonio prado 29/10/2015

Bom se era para colocar efetivo em cargo de chefia, poderia começar com ela mesmo né? uma política de carreira!!! ela e seu marido alternam no poder!! uma vergonha!!! ela também esqueceu de dizer a cambada que ela nomeou no lugar da outra cambada que ela exonerou. BANDO DE SAFADO TODOS VOCES

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1 comentários

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