KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
Indígenas da etnia terena que bloqueavam a BR-163, no norte de Mato Grosso, há cinco dias, liberaram a pista na manhã desta quarta-feira (4).
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Conforme informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que desde a sexta-feira (30) está no local de protesto em diálogo com os manifestantes, embora “contrariados”, eles finalizaram o ato, mas informaram que vão ficar nas imediações, ainda aguardando uma resposta de Brasília.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) não mandaram representantes ao trecho interditado, que fica entre Itaúba e Nova Santa Helena, para ouvir as reivindicações dos indígenas, no campo da saúde e infraestrutura.
Esta é a terceira vez que os terena liberam a pista. Nas duas outras, voltaram a interditá-la.
Os indígenas reivindicam médicos e remédios nas aldeias e denunciam postos de saúde inacabados. Eles reclamam que faltam veículos e combustível para carro, barco e avião.
Querem motores geradores e placas solares geradoras de energia. Também reclamam da precária infraestrutura nas bases de atendimento. Pedem ainda a exoneração da coordenadora de saúde da aldeia, publicada em Diário Oficial da União.
A Funai, em Brasília, através da Assessoria de Imprensa, explica que a nomeação de coordenadores é uma medida administrativa e que os pedidos de exoneração nem sempre são os mais convenientes para o órgão. A Funai estaria analisando o caso. Mas ainda não se posicionou sobre isso.
O RepórterMT falou também na Sesai, em Brasília, para saber se a Secretaria tem intenção em atender a pauta de saúde dos indígenas. A Sesai informou que "está sempre aberta ao diálogo com as lideranças indígenas, e tem intensificado as ações de atenção à saúde indígena".
Alega que o DSEI Caiapó/Mato Grosso recebeu quatro médicos pelo programa Mais Médicos, para reforçar as equipes multidisciplinares formadas por enfermeiros, dentistas, técnicos de enfermagem, agentes indígenas de saúde e agentes indígenas de saneamento, entre outros.
"Cabe destacar, ainda, que o Dsei recebeu, no último semestre, três remessas de medicamentos, necessário para atendimento à saúde indígena da região". Por isso, o Sesai disse ter entrado em contato com as lideranças do movimento informando que não negociaria, enquanto não liberassem a pista.
Os representantes do povo terena que estão trancando a 163 vivem no município de Colíder. O local de interdição fica a mais de 500 quilômetros de Cuiabá e não tem sinal de telefonia celular. O RepórterMT não conseguiu falar diretamente com os indígenas.
marcelo 04/02/2015
Quantos de prejuízo isso não causou a sociedade aos trabalhadores pagadores imposto que ficaram dias na estrada com fome, sede e tendo prejuízo com sua carga. Deram a noticia que força nacional estava a caminho saíram com rabinho entre as pernas.
1 comentários